Caroline Broadhead (UK) Preservation, 2021
DR. Jack Cole
DR. Jack Cole

Cinco coisas para fazer na Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa

Está aí a primeira Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea de Lisboa, que acontece de 16 de Setembro a 20 de Novembro. Dizemos-lhe o que não pode perder.

Joana Moreira
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Nem só de jóias se faz a Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea de Lisboa, um evento que acontece pela primeira vez entre 16 de Setembro e 20 de Novembro, e que procura estimular artistas e alertar para a importância da joalharia que se afasta do cariz mais comercial e se apropria do rasgo das artes plásticas. O programa é extenso e inclui masterclasses com artistas, visitas guiadas, colóquios que questionam o papel da joalharia hoje e muitas exposições distribuídas por três espaços principais: o Museu de São Roque, o Museu da Farmácia e a Sociedade de Belas-Artes. Para que não se perca em indecisões, fazemos-lhe o roteiro para os próximos dias.

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1. Ver a exposição “Suor Frio”

O título da bienal, Suor Frio, é também o nome da exposição nuclear que inaugura na quinta-feira, dia 16 de Setembro, no Museu de São Roque e se estende até ao Museu da Farmácia. A mostra, que inclui obras de artistas como Rui Chafes, Valentim Quaresma ou Typhaine Le Monnier, é resultante do projecto Jóias e Objectos de Protecção para o Século XXI, desenvolvido pela PIN – Associação de Joalharia Contemporânea em parceria com o Mude – Museu do Design e da Moda, que, durante o primeiro confinamento, desafiou artistas a reflectir sobre a pertinência das jóias e objectos de protecção num momento pandémico. 

2. Conhecer a história da coroa – e da bala

Reconhece esta coroa? É a coroa de Nossa Senhora de Fátima, uma peça que remonta à década de 40. Só que há um elemento da coroa que conta uma história que vai além das 313 pérolas e 2679 pedras preciosas: uma bala. Corria o ano de 1981 quando João Paulo II foi alvo de uma tentativa de homicídio. A bala que quase tirou a vida do Papa foi cravada anos mais tarde na coroa que pode agora ser vista no Museu de São Roque, no âmbito da bienal, durante os dias 7 e 8 de Outubro. Há também um colóquio sobre a peça, no dia 7, às 18.00.

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3. Descobrir a obra de José Aurélio

Não é um engano. José Aurélio é um nome conhecido na área da escultura, mas o artista português tem também dedicado, ao longo destes anos, parte do seu tempo à joalharia. Desde 1950 que o escultor de Alcobaça cria peças, agora reveladas numa exposição antológica que ocupa a Galeria Pintor Fernando Azevedo, no interior da Sociedade Nacional de Belas-Artes. O artista é acompanhado pela curadora, Laura Castro, numa visita guiada à exposição, no domingo, 19 de Setembro, às 11.00.

4. Assistir a uma performance

Além de exposições e colóquios, a programação da bienal inclui performances, como a da artista Agnieszka Knap. Acontece logo no dia inaugural, 16 de Setembro, pelas 22.00, no Museu da Farmácia. Chama-se Dr. Knap: Qualified Jewellery Artist  e relaciona-se com a temática do corpo, um dos pilares da primeira edição da bienal. 

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5. Conhecer futuros artistas

A proximidade da bienal com as escolas aconteceu antes mesmo do evento, quando alunos de oito escolas europeias responderam criativamente ao repto de criar sob o título “Suor Frio”. A seleção dos trabalhos, que antevêem aquilo que pode ser o futuro da joalharia contemporânea, pode agora ser vista nas instalações de Xabregas do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual até ao dia 20 de Setembro. 

Jóias para todas as ocasiões

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Com cada vez mais marcas de jóias portuguesas, não há desculpas para não brilhar. Nesta lista, apresentamos as melhores lojas e ateliês para comprar jóias em Lisboa. Mas o melhor é mesmo não ser preciso endividar-se para levar uma peça para casa: há espaço para jóias acessíveis, sem descurar o design, mais orgânico ou mais geométrico. Brincos, pulseiras, colares, de todas as formas e feitios, em materiais nobres, mas também em plástico, nylon e até impressão em 3D.

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Formas orgânicas ou mais geométricas. Dourado ou prateado. Peças maxi ou discretas, que quase se fundem com a pele bronzeada. Para levar à praia ou para um jantar chique ao ar livre. Este Verão vale tudo, menos andar com as orelhas, o pescoço, os pulsos ou os dedos nus. As melhores marcas de joalharia portuguesas trataram de refrescar a estação quente com novas colecções e há jóias para todos os gostos e ocasiões.

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