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Clubhouse: quais são as regras para usar a nova rede social?

O princípio básico é a comunicação por voz, mas e mais? Saiba quais são as regras básicas do Clubhouse.

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É a app do momento, é certo, e apesar de ainda não estar disponível para todos (apenas para utilizadores de iPhone) o FOMO e a exclusividade da coisa faz com que muito boa gente queira fazer parte do clube. Mas bem, o que é afinal o Clubhouse? Nesta nova rede social não há texto, não há chats, não há imagens, não há vídeos, não há nada do que é convencional haver – há, apenas e só, voz. A voz de todos os que querem ser ouvidos. O Clubhouse acaba por combinar conceitos da rádio, dos podcasts e dos debates, tudo em áudio ao vivo, para ouvir e intervir. Funciona por convite, ou seja, alguém que conhece já tem de estar registado para o poder convidar, e a navegação é feita através de salas de conversação onde se discutem tanto frivolidades como temas sérios em debates ordeiros, sejam eles moderados por caras mais conhecidas ou completos anónimos. Nesta rede social, todos podem ser líderes de opinião, e aí é que está a magia da coisa - é uma forma de todos serem ouvidos, não só pelo grupo de amigos, mas por perfeitos desconhecidos. 

Recomendado: Exclusividade, debate e áudios ao vivo: afinal, o que é isto do Clubhouse?

Quais são as regras para usar o Clubhouse?

1. Ter convite para entrar

A exclusividade da app já tem dado que falar por aí. Há quem a apelide como pouco democrática, mas a verdade é que é essa exclusividade que planta o bichinho e a curiosidade – quem não está lá, quer fazer parte do clube, mais que não seja para dizer "eu fui, eu estive". A aplicação está, por agora, disponível apenas para iOS, na App Store, mas a empresa prevê chegar aos utilizadores Android em breve. Depois, o que a torna ainda mais exclusiva, é o facto de ser necessário um convite para fazer parte dela  – está a ver as guests da discoteca? É mais ou menos assim. Precisa de conhecer alguém que já esteja a utilizar o Clubhouse e que essa pessoa o convide a entrar. Mas, atenção, os convites de cada utilizador são também limitados, e o número de convites que cada um recebe depende também do uso que dá à rede social. Quando finalmente criar a conta, terá de seleccionar alguns interesses de uma longa lista para que a app sugira, depois, algum conteúdo.

2. Criar salas de conversação

Como já lhe explicámos, nesta rede social não há mais nenhum estímulo e ferramenta de trabalho além da voz. E a interacção é então feita através de salas de conversação criadas pelos próprios utilizadores, quando querem lançar um tema para cima da mesa. Estas salas podem ser privadas, fechadas apenas aos contactos que se seguem mutuamente, ou públicas, o que permite a qualquer utilizador entrar (até cinco mil pessoas em simultâneo). A rede social funciona de forma espontânea, ou seja, a qualquer momento pode ser criada uma sala, mas existe também a possibilidade de agendar conversas para horas e dias específicos.

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3. O feed

Chamemos-lhe assim. Primeiramente, apresenta um bloco de conversas agendadas, e a selecção visível a cada utilizador depende das pessoas que segue – aparecem as conversas agendadas por essas mesmas pessoas – ou então as conversas dos clubes que segue ou de que faz parte. Além do que está agendado, segue-se um rol de blocos, cada um deles correspondente a uma conversa diferente que está a acontecer no momento. É possível ver o tema dessa sala de conversação – nome esse que é dado criador da sala – e algumas das pessoas que estão a ouvir ou até mesmo a falar. Basta entrar na que preferir.

4. Os clubes dentro do clube

Na barra de pesquisa existem pessoas e clubes. Os clubes, ou tribos, surgem a partir de interesses em comum de várias pessoas. Pode se juntar a um clube (opção disponível apenas em alguns) ou apenas seguir esse clube, tal e qual como se faz no Instagram, por exemplo. Neste caso, os clubes organizam conversas para discutir temas dentro desse tema-chapéu que os une, que pode ser a música, a política, a arte, a comida, tudo e mais um par de botas.

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5. Não há comentários nem interacção directa com quem fala

O que importa nesta rede social é ouvir, mas também falar, apesar desta última opção não ser sempre imediata. Dentro de uma conversa a interacção só acontece quando os moderadores – quem cria a conversa ou é nomeado após a criação da conversa – autorizam a participação de quem está na sala. Portanto, não há um contacto imediato de pergunta-resposta, mas sim uma dinâmica mais moderada.

6. Licença para intervir

Para falar e entrar no debate que estiver a acontecer é necessário pedir para entrar. Como? Existe um ícone de uma mão no fundo do ecrã que permite fazer esse pedido aos moderadores da conversa. Caso seja aceite, o participante passa para o painel superior e tem direito a falar, sendo que neste caso é permitido ligar e desligar o microfone para as devidas intervenções. Os moderadores podem retirar os participantes desse painel – voltando estes para os painéis abaixo juntamente com todos os outros ouvintes da sala. Neste caso, voltam a não poder intervir. 

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7. Janela de notificações e calendário

O sininho das notificações serve, como em tantas outras redes sociais, para dar um aviso de actividade que possa envolver directamente o utilizador, como é o caso de criação de salas privadas, conversas que vão acontecer de pessoas que esse utilizador segue. Existe também, no topo do ecrã, junto ao sino das notificações, um ícone de calendário, que funciona à base de algoritmo e sugere conversas que estejam a acontecer ou que venham a decorrer no futuro. 

8. Respeitinho é muito bonito

A palavra “ainda” é importante aqui, porque ainda é possível dizer que há respeito entre os participantes do Clubhouse. Isto é, os debates e conversas informais que se têm gerado mostram que a grande fatia dos utilizadores é um bom ouvinte e, mesmo quando usa da palavra, fá-lo de forma ordeira, sem atropelos nem imposições, independentemente da posição que assuma na conversa

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