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[title]O acolhimento de peregrinos é uma forma de participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ajudando os jovens a terem a melhor experiência possível na sua vivência ao longo da semana do evento. As paróquias convidadas para receber os peregrinos durante a semana da JMJ pertencem às dioceses de Lisboa, Santarém e Setúbal, conhecidas como dioceses de acolhimento. O comité organizador local irá alocar os grupos de jovens às paróquias destas dioceses que se inscreveram para receber peregrinos e, posteriormente, cada paróquia fará a distribuição dos peregrinos pelas famílias, considerando a proximidade que têm com a comunidade em que se inserem.
Como é que as famílias se podem inscrever?
As famílias podem inscrever-se nas dioceses de Lisboa, Santarém e Setúbal, as chamadas dioceses de acolhimento, e de acordo com o local de residência. Cada família tem de receber um mínimo de dois peregrinos por família/casa. Pessoas de todas as faixas etárias poderão acolher peregrinos, desde que o responsável de cada casa seja adulto.
Existe alguma exigência no que toca às casa?
Não existe qualquer restrição para o acolhimento de peregrinos no que se refere à tipologia do alojamento, no entanto, deverá indicar se a casa da família é um apartamento ou moradia. Adicionalmente, caso tal se aplique, será importante referir se a família tem possibilidade para acolher peregrinos com mobilidade reduzida.
Que condições têm de ter as casas das famílias de acolhimento?
As famílias devem disponibilizar um espaço adequado para que os peregrinos possam pernoitar, com um mínimo de 2m² por pessoa. Entende-se como espaço, um quarto, sala, sótão ou uma cave, com ou sem camas, desde que cumpram com os requisitos mínimos de conforto e segurança. Devem ainda ser reunidas condições para os jovens poderem dormir de forma confortável, fazerem a sua higiene diária e tomarem o pequeno-almoço.
É possível receber pessoas com deficiência nas famílias?
Sim, no acolhimento de pessoas com deficiência são consideradas duas áreas: as pessoas com deficiência visual e as pessoas de mobilidade reduzida. Em ambos os casos, a família de acolhimento deverá sempre considerar mais um acompanhante por cada peregrino. Para o acolhimento dos peregrinos com deficiência visual deverá ser avaliado o risco de acidente decorrente de possíveis barreiras físicas e/ou eventuais quedas. No caso dos peregrinos com mobilidade reduzida será obrigatório ter uma casa de banho adaptada ou que o espaço seja suficiente para a pessoa com deficiência e o seu cuidador.
Como será a comunicação com os peregrinos de outros países?
Não é necessário saber falar o idioma. O mais relevante é que a família tenha a disponibilidade de acolher os peregrinos com generosidade e de forma calorosa, contribuindo para tornar a sua experiência memorável. Todos podem ser família de acolhimento mesmo não tendo jovens na família nem tendo conhecimento e domínio de uma língua estrangeira.