É uma consola deste tempo, em que estamos habituados a jogar em vários contextos e lugares. Com vários títulos exclusivos.
Todos os meses, os assinantes do serviço PlayStation Plus (8,99€/mês ou 59,99€/ano) recebem três ou quatro videojogos. Uns são melhores, outros piores, mas há quase sempre um diamante – em bruto, ou não – entre os títulos oferecidos. É o caso de Destruction AllStars. Foi um dos primeiros títulos anunciados para a PlayStation 5 e devia ter chegado às lojas ao mesmo tempo que a consola, em Novembro. Mas o seu lançamento foi adiado. E em vez de ser vendido por 79,99€, como chegou a ser anunciado, este jogo de acção desportiva e lutas de automóveis pode ser descarregado de graça durante dois meses pelos subscritores do PlayStation Plus.
O nome evoca os históricos Destruction Derby da década de 90 – uma referência assumida – porém esta franquia não é sua única influência. O director Colin Berry e outros membros da equipa foram responsáveis por jogos de corridas como WipEout, e sente-se a influência de jogos online tão diversos como Rocket League ou Overwatch. A produtora descreve a experiência como um “evento desportivo em que estrelas e carros colidem”, porque o tempo não é apenas passado dentro de viaturas que se tentam destruir numa arena, mas também fora delas, com a personagem escolhida pelo jogador a correr e a saltar de carro em carro.
Por enquanto, além de treinos locais e outros desafios, há quatro modos multijogador com diferentes regras e objectivos que vão desde eliminar o maior número de rivais até ser o último a ser eliminado, mas também passam por desafios entre equipas de oito contra oito. Independentemente do modo escolhido, cada jogador controla uma de 16 personagens, com características próprias, e pode experimentar várias viaturas com diferentes atributos. É provável que estes números cresçam no futuro, à medida que o jogo for actualizado.
E Destruction AllStars não é a única oferta de Fevereiro para os assinantes do serviço da Sony. Control: Ultimate Edition, que chegou finalmente à PlayStation 5 (e à Xbox Series X/S) na semana passada, também pode ser jogado de graça. Desenvolvido pela Remedy e lançado no Verão de 2019 para PC, PlayStation 4 e Xbox One, Control foi unanimemente aclamado, mas as versões originais para consola ficavam muito aquém da experiência num computador bem artilhado. Desde a semana passada, pode ser jogado em consolas à altura da visão e ambição dos seus criadores. E a nova versão inclui ainda as duas expansões lançadas no ano passado: “The Foundation”, uma história paralela que se desenrola ao longo de meia dúzia de horas; e “AWE”, um crossover com Alan Wake, outro jogo da editora.
A história gira em torno de uma agência secreta do Governo norte-americano que estuda fenómenos paranormais, que se desenrolam frequentemente sem que ninguém dê por isso, e de uma mulher, a protagonista, que passou vários anos no seu encalço, em busca da verdade. Quando finalmente descobre a base de operações da agência, dá por si no meio de uma aventura de ficção científica, com muitos tiros e quebra-cabeças pelo meio.
Apesar de brilhar na PlayStation 5, os subscritores do serviço PlayStation Plus que ainda não tenham conseguido meter as mãos na nova máquina da Sony – e hão-de ser muitos, já que a consola está esgotada em quase todo o lado desde que foi posta à venda em Novembro – também podem descarregar Control: Ultimate Edition para a PlayStation 4. Concrete Genie e Dawn Of Fear, desenvolvido no âmbito da iniciativa PlayStation Talents, são as outras ofertas de Fevereiro para os assinantes.