cavalos garranos no Parque Natural de Sintra-Cascais
Fotografia: Mariana Valle Lima
Fotografia: Mariana Valle Lima

Estes cavalos garranos ajudam a prevenir incêndios [Fotogaleria]

A raça autóctone, que agora pastoreia no Parque Natural de Sintra-Cascais, irá apoiar a gestão de matos, reduzindo o risco de incêndios.

Raquel Dias da Silva
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Seis garranos vivem agora em liberdade no Parque Natural de Sintra-Cascais. Com origem na zona do Gerês, a raça autóctone de cavalos selvagens, uma das mais antigas de Portugal e da Europa, foi introduzida na zona da Peninha na passada sexta-feira, 15 de Outubro, para apoiar na gestão dos matos e na consequente manutenção da paisagem, contribuindo para a redução do risco de incêndio, bem como para a promoção da biodiversidade.

“Esta iniciativa faz parte de um projecto muito maior, que é um plano de promoção da natureza selvagem, da flora e da fauna. Há uma paisagem já protegida, que queremos continuar a proteger de forma activa, por exemplo ao remover árvores invasoras, ao plantar árvores nativas e ao reintroduzir espécies autóctones, de conservação prioritária, que tornam este território ainda mais rico”, revela Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais. “Ao potenciar os ecossistemas, estamos também a restaurar dinâmicas económicas e sociais.”

Além de cumprirem um papel fundamental na renaturalização do parque, os garranos – monitorizados através de GPS – vão também ter oportunidade de se reproduzirem naturalmente, “até ao encabeçamento desejado” que, actualmente, é de “um animal para 8,3 hectares”. Este é mesmo um dos principais objectivos, uma vez que a raça já esteve em vias de extinção e actualmente só existem cerca de mil exemplares no país inteiro.

Se os quiser ver ao vivo, bastará ir passear pelos trilhos do Parque Natural de Sintra-Cascais. De perfil recto, por vezes côncavo, são animais dóceis de corpo atarracado, pernas curtas e pelagem castanha, a tender para o escura, com crina e cauda pretas. Para saber mais sobre a espécie, poderá consultar o site da ACERG – Associação de Criadores de Equinos na Raça Garrana.

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