O mito de Fausto, ou melhor, a história do pacto do doutor Johannes Georg Faust com o Diabo para garantir atenções da amada, tem mais uma versão para juntar às de Goethe, Murnau e Herzog. Aleksandr Sokurov juntou-se ao grupo e adaptou a peça do dramaturgo alemão como cinema de terror psico-sobrenatural e cuidado retrato de uma época, encerrando assim a sua tetralogia sobre o poder e o mal (Moloch, O Sol, Taurus). Tirando a parte de ser tão hermético e doentio como os anteriores, Fausto é também um encantamento visual ligeiramente alucinogénico.
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