Nos últimos tempos, quando se fala de Roman Polanski, é sempre pelas piores razões. Afastando-nos do homem e do que se julgar das suas acções, e aproximando-nos do artista, encontra-se esse sujeito quase sem mácula, criador de algumas obras de arte cinematográfica e de uma série considerável de filmes desinteressantes, que agora vem a propósito sob o pretexto da exibição da sua versão da tragédia de Shakespeare. Criada em 1971, a película, parte do ciclo dedicado ao dramaturgo pelo CCB, com Jon Finch, Francesca Annis e Martin Shaw, segue quase fielmente o original, mas sem dúvida que o espírito frio, para nem dizer bárbaro, quando não alucinado da tragédia encontra em Polanski um intérprete imaginativo.
A Time Out diz
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