O título é uma homenagem ao historiador da arte Daniel Arasse (Argel 1944 – Paris 2003), que se dedicou às questões da representação e às viagens do olhar na pintura italiana do Renascimento. Arasse desenvolveu a prática de procurar e detectar as histórias subtis ou humorísticas muitas vezes escondidas por trás do maravilhamento inicial do que nos é dado a ver. O seu livro On n’y voit rien (Paris, 2000) fala dos enigmas e dos jogos de sentidos que podemos encontrar nas obras.
Até 5 de Agosto, pode ver Metamorfose, de António Palolo, vídeo da Coleção do CAM, e três filmes de Francisco Novais, obras em que vai encontrar desafios e provocações como desdobramentos, sobreposições, multiplicações, desfocagens, brilho, fragmentação ou pixelização, por exemplo.
Contentor no Jardim da Gulbenkian. Avenida de Berna, 45 A. Ter-Dom 09.00-18.00. Até 5 Ago. Entrada livre