A exposição “O Lince na Península – Conectar territórios e consolidar populações” dá a conhecer o trabalho feito, em curso e a executar num futuro próximo, para a conservação do Lince-ibérico (Lynx pardinus). Em 14 painéis são abordados 13 tópicos, entre os quais a distribuição geográfica, o enquadramento histórico, a anatomia, a reprodução, as ameaças e os dados sobre a reintrodução da espécie em ambiente natural. Fica-se a saber curiosidades como que o Museu da Guarda tem uma estátua de um militar romano do século II a. C. com uma cabeça de lince representada na armadura e que um lince não é propriamente um gatinho: tem 100x80 cm e pesa 14 kg. Ah, e o saldo é muito positivo: de Criticamente em Perigo em 2002 para 111 linces a viver em liberdade em 2020, em resultado de um trabalho intensivo de uma equipa multidisciplinar de investigadores.
A exposição foi desenvolvida pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), parceira do projeto Life Lynxconnect, com o apoio técnico e científico do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e esteve em itinerância pelos 13 municípios do CIMBAL e em Alcoutim, Tavira e Silves, no Algarve. Chegou agora a Lisboa.
Rua das Portas de Santo Antão, 58. Ter-Sáb 12.00-23-00. De 22 Jul até 31 Ago. Entrada livre