Neste estúdio de pilates, na Rua de São Bento, basta uma máquina – e uns quantos acessórios complementares – para suar ao longo de quase uma hora. Vanessa Motte, a anfitriã do Prescription, mudou-se para Lisboa em 2018. Trouxe com ela um sonho por cumprir e acabou por encontrar um vazio para preencher: criar um espaço onde a modalidade fosse abordada de forma mais dinâmica e sem o cunho fisioterapêutico muitas vezes indissociável da prática de pilates.
Reformer é o nome destes engenhos aparentemente complexos, mas também o termo que baptizou esta derivação do pilates convencional. As diferenças começam logo na banda sonora. Num espaço acolhedor e bem iluminado, a música pop ritmada ajuda a compassar os movimentos. Existem apenas oito máquinas no estúdio, o que fixa a lotação máxima de cada aula. A coordenação fica sempre a cargo de uma das instrutoras de serviço.
Postura, flexibilidade, força e equilíbrio – durante 55 minutos, os exercícios propostos (diferentes a cada aula) trabalham todas as vertentes. Os níveis também mudam. As aulas First Prescription têm um ritmo mais ligeiro e são recomendadas a quem ainda não contactou com estas máquinas. Duas ou três sessões deverão ser o suficiente para se aventurar no nível acima. As Signature Dynamic Prescription tiram maior partido das peças e funcionalidades destas máquinas e prometem fazer suar. Entretanto, o estúdio de São Bento ficou demasiado pequeno. O Prescritption teve de crescer e abrir um novo espaço nas Avenidas Novas.