Que viva México!

A inspiração para o novo ciclo
 da Casa da Achada, que tem por missão preservar e divulgar a obra de Mário Dionísio, vem de obra sua, Um Quadro Inacabado. É o pretexto para a apresentação de um conjunto de filmes que, por uma razão ou por outra, os seus autores não chegaram a concluir. Assim é possível ver Que Viva México!, dirigido pelo cineasta russo Serguei M. Eisenstein nos anos de 30, que o realizador nunca concluiu. Tarefa superada apenas em 1979, graças ao trabalho de reconstrução do seu assistente Grigori Alexandrov. Para completar a sessão, outro filme, O Prado de Bejine, que Eisenstein deixou na mesa de montagem em 1937, em conflito com as autoridades soviéticas. Alegadamente destruída por um bombardeamento alemão durante a II Guerra Mundial, foi possível reconstruir 31 minutos dessa película maldita na década de 60, recorrendo ao espólio do autor.