Homem-Aranha, Hulk, Pantera Negra, Quarteto Fantástico, X-Men, Homem de Ferro, Demolidor, Doutor Estranho, Viúva Negra, Os Vingadores. O contributo de Stan Lee para a cultura popular é extenso e divide-se por muitos nomes de super-heróis e títulos de BD. Em parceria com artistas como Jack Kirby ou Steve Ditko, o autor e editor norte-americano revolucionou a indústria dos comics com a criação de personagens e histórias para um público adulto, num movimento que culminou com o lançamento da Marvel em 1961.
Stan Lee morreu nesta segunda-feira, em Los Angeles. Tinha 95 anos. Apesar do negócio multimilionário de que está na base – dos livros aos quadradinhos ao espectáculos ao vivo e ao cinema, passando pelos infindáveis objectos coleccionáveis e de merchandising –, o seu grande legado é a densidade ficcional que impôs ao sector durante a sua Era de Prata. As suas criações tinham existencialismo, sentido de humor, e comunicavam com o mundo que as rodeava e com as mudanças sociais em curso. Algo com impacto ainda hoje, tantas décadas depois, como se viu aquando da estreia de Black Panther no grande ecrã.
A obra de Lee – cujo nome era Stanley Martin Lieber, nascido a 28 de Dezembro de 1922 no estado de Nova Iorque, EUA, filho de imigrantes romenos e o mais velho de dois irmãos – não ficou reduzida aos títulos que ajudou a criar (e a vender) há muitas décadas. Manteve-se parte do processo criativo até ao final – nos comics, no cinema e na televisão, como produtor executivo e até actor. Por isso, pedimos a duas livrarias especializadas de Lisboa, a Kingpin Books e BDMania, para nos sugerir três livros cada com a assinatura de Stan Lee.
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