André Teixeira a.k.a 'Hell Yeah'
“Amanhã vou estar a responder às mensagens que recebi nos últimos dias e quero fazer todas as tattoos. Obrigado.” O post já é antigo no Facebook de André Teixeira, também conhecido como Hell Yeah, mas há várias respostas de amigos e fãs. “Prepara-te para a minha”, “dá uma olhadela e arranja um tempinho” ou “vou enviar uma só para te dar mais trabalho” são alguns deles. Uma avalanche de trabalho no pequeno estúdio que montou em casa (apesar de às vezes também trabalhar como guest numa loja, a Studio 22, perto de Coimbra). “Tatuar em casa, ou ter um estúdio pequeno mais privativo, tem um charme diferente – ou falta dele –, e isso atrai clientes, alguns mais reservados que muitas vezes não querem ir a uma loja por alguma razão”, conta. Começou a tatuar há oito anos mas foi aos 18 que descobriu que era isso que queria fazer. “Entrei numa loja de tattoos, nessa altura não sabia o que queria ser ‘quando fosse grande’ e acabei por me apaixonar pela ideia de marcar pessoas para o resto da vida.” A primeira tatuagem que fez foi a si próprio, “uma minicaveira mexicana na perna”. Treinou com isso e com “bastantes meses a desenhar, desenhar, desenhar, desenhar”. Agora só se tatua a si próprio quando está aborrecido no estúdio “com o material montado e um cliente não aparece”, ri-se.
Primeira tatuagem
Uma minicaveira mexicana na perna.
Começou a tatuar
Há oito anos.
O que lhe pedem
Desde cactos, patos, vacas, punhais, barcos dentro de garrafas, um pouco de tudo.
Onde tatua
Em casa, num estúdio improvisado, ou como guest, no Studio 22, perto de Coimbra.
Tatuagem mais complicada
Tudo o que seja fora da sua zona de conforto, como aguarela ou linhas grandes, da dimensão das costas.