Numa movimentada artéria lisboeta, a poucos passos do Marquês de Pombal, encontramos o West Side Studio. Em poucos minutos, a francesa Isabelle Solal-Céligny, uma das anfitriãs, explica o fenómeno do pilates dinâmico. “Em Portugal, as pessoas estão agora a descobrir, até porque não estamos propriamente a falar do pilates das nossas avós. Digo sempre às pessoas que, depois dos estúdios de cycling, esta é a nova tendência”, começa por dizer. Há seis anos, quando o primeiro estúdio com uma abordagem diferente ao pilates abriu portas, ela estava lá. Acabou por fazer formação e tornou-se instrutora. Quando se mudou para Lisboa, não teve dúvidas sobre qual seria a aposta vencedora.
O estúdio é composto por duas salas, ambas no primeiro andar. A maior e mais luminosa, um sótão com várias janelas no tecto, tem dez máquinas Reformer para a prática de pilates. E é a batida da música (e o instrutor de serviço) que dá ritmo às aulas, sejam para principiantes, praticantes intermédios ou avançados. A selecção musical, acredite, pode surpreender pela versatilidade, mas nem por isso a exigência física diminui. Numa espécie de cama deslizante, a resistência pode ser ajustada. Depois, há todo um sortido de acessórios que pode juntar aos exercícios, de bolas a aros maleáveis, das faixas ao trampolim integrado.
A sauna de infravermelhos e os seus benefícios para o relaxamento muscular complementam o treino, mas as opções não ficam por aí. Na segunda sala, entramos no domínio de Aurelia Bellet. Professora de ballet clássico, dançou na Ópera de Paris durante três décadas. Hoje, orienta curiosos e iniciados nos desafios da barra, cruzando-os com o fitness e com o próprio pilates, que continua a ser rei. Por cá, garantem que o fenómeno está só no início, até porque em Paris a tendência continua a bombar.