Esta oficina é tão velhinha, tão velhinha que o nome sobreviveu a quase todos os acordos ortográficos. Anterior à chegada da electricidade a Lisboa, vai na sexta geração de família Sá Pereira. O alvará para a sua abertura exigia que a loja tivesse duas tochas acesas à noite para iluminar a rua, numa altura em que a cidade era bem mais escura quando o sol se punha. Nesses tempos, as velas eram de sebo, o que emanava um cheiro pouco simpático. De França, o fundador Domingos Sá Pereira trouxe a técnica de fabricar velas com cera de abelha, ainda hoje o ex-líbris da casa, perdão, caza. Há velas para todos os gostos e orçamentos, mas nem só de cera vive o negócio. Aqui ainda se fazem pavios para lamparinas de azeite.
A Time Out diz
Detalhes
Discover Time Out original video