Comprar local nunca foi tão importante. Além de ser bom para o meio ambiente, é também uma forma de apoiar os pequenos negócios, que estão a sofrer muito com a pandemia. A Fábrica Portuguesa é uma das mais recentes iniciativas que quer ajudar todos os que estão a ser prejudicados. O projecto foi criado por duas mulheres com marcas próprias, Rita de La Blétière, da Le Petit Chiffon, e Inês Gil Forte, da Mada in Lisbon, e a principal missão é promover o comércio nacional. Como? O Instagram foi a plataforma escolhida e é lá que todos os dias são publicadas pequenas apresentações das marcas participantes.
O projecto já está online há umas semanas, mas o lançamento oficial só acontece na próxima sexta-feira, dia 1 de Maio. Entre as 10.00 e as 19.00, a conta d’A Fábrica Portuguesa transforma-se num mercado virtual. Trinta marcas alinharam, como a Violeta Cor de Rosa (que até desenhou o logótipo da iniciativa), a Moleke, a Grace Baby & Child, a Lemon Hair Lovers, a Maria Café, a Pecegueiro & Filhos, a Oh Monday!, a Tema Creations, a The Blond Mustache, a One of Us, a Be Minho ou a Maria Gorda.
O objectivo é fazer com que “as pessoas vão ter com as marcas e criem uma relação”, explica Rita. Isto é, durante o dia, vão ser publicadas várias indicações de onde pode fazer as suas compras e até está a ser preparado uma espécie de guia para que o público perceba como é que tudo vai funcionar. Além disto, as Instagram stories d’A Fábrica Portuguesa, vão receber um convidado de cada marca, para falar sobre os seus produtos e conceito.
Há ainda alguns incentivos extra para fazer compras na sexta-feira: os portes de envio são grátis e parte dos lucros das vendas vão ser doados à Casa de Santo António. Mas há mais: cada marca vai oferecer um vale ou um artigo à escolha, que depois vão ser incluídos em três cabazes diferentes, que mais tarde serão sorteados entre todos os clientes que fizerem compras neste dia.
Depois do mercado, A Fábrica Portuguesa vai continuar com a sua missão de apoiar marcas portuguesas, apostando em diferentes formatos, eventos e iniciativas. O projecto está de braços abertos para receber todo o tipo de marcas – o único critério que exigem para se juntarem à família é que todos os produtos sejam feitos em Portugal, do início ao fim, sem excepção. “O objectivo também é ajudar a economia do nosso país, já que temos várias fábricas e produtoras de qualidade”, esclarece Rita. É esperar para ver.
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