A ModaLisboa está de regresso para mais uma edição, desta vez sob o mote AWAKE, e volta a ocupar as Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento do Exército, de sexta a domingo, para apresentar as tendências para a estação fria. Ao longo das últimas edições, o evento tem democratizado o acesso à moda, e não se fica apenas pelos desfiles à porta fechada. Nesta edição há conversas, happenings de moda e, claro, a Wonder Room. Nesta edição há espaço para 25 marcas, todos com foco na sustentabilidade, mas aqui damos-lhe alguns exemplos. O melhor é ir, de sexta-feira a domingo.
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Antes era o avô, agora são os netos à frente desta empresa familiar com mais de 50 anos. É um dos sítios a ir se está farto de borbotos nas malhas à segunda lavagem. Aqui há comércio justo, produção consciente e uma pegada ecológica cada vez mais pequena.
Reinventar o calçado tradicional aliando o design de autor à responsabilidade ambiental é o ponto de partida da Zouri, que fabrica sapatos vegan e 100% artesanais e feitos em Portugal. Cada par de Zouri é feito com plástico recolhido da costa portuguesa e, sempre que é feita uma compra, a marca informa quais os materiais usados para cada par de ténis, as quantidades, a localização de onde foi apanhado esse plástico e o nome da pessoa que o fabricou.
Simplicidade e intemporalidade são palavras que caracterizam o ADN de Alice, uma marca para mulheres que gostam da comodidade do “simples, mas bonito”. Ganchos personalizados com as iniciais, brincos com pérola natural trabalhada ou colares de conchas dourados são pequenas amostras do que pode comprar na Alice & Co.
Criar roupas que resistem às tendências é a premissa base da Lobo Apparel, uma marca que quer apostar em roupas com materiais duráveis e com uma estética intemporal. Há t-shirts básicas, com o logo da marca, e sapatos raw, que é como quem diz, sapatos de couro com sola de pneu e palma de couro.
Para começar, a produção é toda feita na fábrica da marca, em Setúbal. E a ligação à zona costeira não acaba aqui. Os materiais com que são feitos a lingerie e o swimwear da Paparina são reciclados a partir de redes de pescadores encontradas no oceano e de garrafas de plástico PET – sustentabilidade mais uma vez na mira. As peças são ajustáveis ao corpo de cada compradora, desde a lingerie com rendas aos fatos de banho coloridos.
As meias são para esta marca uma “expressão de amor”. São feitas por cá, não têm costura e há todo o tipo de padrões para dar uma gracinha ao look.
Os pequenitos têm direito a tempo de antena com a Möm(e). As colecções são limitadas e as peças feitas por costureiras que andam há muitos anos no corte e costura.
A tríade artesanato, design e arte é a base da marca que usa a lã de Arraiolos, não para tapeçaria, mas para peças de mobiliário feitas à mão. As cores de João Bruno Design são vibrantes e as técnicas um mix entre tradição e contemporaneidade.
A A-Line Clothing Usam materiais naturais e delicados, como o algodão e a seda, para construir peças funcionais e de qualidade para mulheres.
As peças são todas feitas à mão com materiais reciclados e tecidos de todo o mundo. As t-shirts e panamás da Marc Mau são o forte.
As peças da Wo Design (porta-tabaco, porta-cartões e capa de telemóvel) são feitas de forma sustentável e com madeiras nobres.
As peças de Benedita Formosinho são roupas intemporais, com materiais naturais, nobres e autóctones. Benedita reaproveita os desperdícios de colecções para criar peças únicas.
Não se assuste com o estrangeirismo, nós explicamos tudo direitinho. As concept stores são lojas com universos próprios, com espaço para moda, decoração, livros, acessórios e até comida.
Com cada vez mais marcas de jóias portuguesas em Lisboa, não há desculpas para não brilhar pela cidade, quer em ocasiões especiais, quer para animar os dias cinzentos. Nestes ateliês põem-se as mãos na massa para abrilhantar as montras das melhores lojas da cidade.
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