pais e filhos
Fotografia: Fernanda Greppe
Fotografia: Fernanda Greppe

Não serve a um, serve a outro: sete lojas de segunda mão para crianças

Como aplicar a política dos quatro Rs à puericultura e à moda infantil e materna? Estes projectos com artigos em segunda mão explicam-lhe.

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A economia circular baseia-se na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de energia e materiais. No fundo, substitui o conceito de “final de vida útil” da economia linear e, no que à moda diz respeito, contraria o impacto negativo provocado pela indústria têxtil. Mas como? Bem, através da venda e compra de artigos em segunda mão, por exemplo. Ao dar-lhes uma segunda ou terceira vida estamos a combater o consumismo e a salvar o planeta. Se não acredita, não se preocupe: estes sete projectos que reunimos explicam-lhe tudo.

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Lojas em segunda mão para crianças

1. Mom to Mom

Reduzir, reutilizar, reciclar e reparar. Eis as palavras-chave da Mom-to-Mom, o negócio de Susana Cunha Trindade, que não é mãe, mas está atenta aos desafios das gestantes, nomeadamente às mudanças físicas, do aumento de peso às novas formas de silhueta. “Depois de o bebé nascer, a maior parte das peças acaba por ficar esquecida numa gaveta, a ganhar pó e a ocupar espaço”, alerta a empreendedora, que promove a economia circular e a reutilização têxtil através da venda de peças em segunda mão e do reembolso pelo tempo não usado. A proposta é simples. Se comprar peças da Mom-to-Mom, quer para grávida quer para bebés e crianças até aos três anos, terá a oportunidade de ser reembolsado pelo tempo não usado. Numa peça de 20€, se usar apenas três meses, receberá 8€. A partir de cinco meses e até um ano, a taxa de devolução é de dez por cento.

2. Baby Loop

A ideia partiu da apresentadora Carolina Patrocínio, mãe de quatro, mas foi a start-up Book in Loop, dedicada à reutilização de livros escolares, que a pôs em prática. Trata-se de uma plataforma de economia circular, especializada em artigos de puericultura, que promete reduzir 80% das despesas das famílias com equipamentos de bebés. Para vender, basta registar-se, tirar duas fotografias e preencher um formulário. Os empreendedores responsáveis pelo projecto garantem que, no máximo em 12 horas, respondem com a primeira avaliação do produto. Caso obtenham luz verde, as famílias podem entregá-los numa das 78 lojas Continente aderentes ou escolher a opção de recolha ao domicílio. Além de vender, também pode comprar mais barato.

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  • Miúdos
  • Parque das Nações

Um clássico para quem se preocupa tanto com o bem-estar do planeta como com a conta bancária. Como o próprio nome sugere, serve para vender ou comprar artigos de criança em segunda mão, mas não só. Atrás do balcão das lojas Kid to Kid (são mais de uma dúzia em todo o país), há uma série de cabides vazios para receber os produtos, desde roupa pré-mamã até equipamentos de puericultura, que muitos pais deixam ficar para revenda em troca de dinheiro ou descontos. Cereja no topo deste bolo sustentável: é possível fazer doações de bens a instituições de caridade sem nenhum esforço extra.

4. Tops N Dolls

Estima-se que um bebé, em média, cresça cerca de oito tamanhos nos primeiros dois anos de vida, pelo que a necessidade contínua de roupas novas, e as consequentes despesas para os pais, exigem um consumo constante de recursos e de energia para as confeccionar, havendo a inevitável necessidade de se desfazerem de roupas que já não usam. Felizmente, existem formas que permitem que alguns artigos de bebé e criança tenham novo uso, como esta marca europeia, criada na cidade do Porto, que compra e paga a pronto, os melhores artigos de criança, desde vestuário, calçado e brinquedos até puericultura leve e puericultura pesada.

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5. Kids Closet Story

Ter miúdos cheios de pinta não é sinónimo de comprar roupa nova. A provar a teoria está a Kids Closet Story, uma plataforma que vive sobretudo no Instagram com peças em bom estado e que ainda sugere alguns looks para atiçar a criatividade dos stylists de serviço.

6. 3ciclo

Dividida por faixas etárias, a plataforma portuguesa 3ciclo está pensada para quem quer comprar, mas também para quem quer vender roupa de criança já usada. Online, encontra todas as peças disponíveis. Para dar uma nova vida às peças que estão paradas em casa, tem sempre de se dirigir à loja física, em Castanheira do Ribatejo, e aí vender (ao quilo) ou doar a roupa.

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7. Reino dos Pequenitos

Até aos dez anos, esta loja online garante a possibilidade de compra e venda de roupa usada, mas também com coisas novas à mistura. As marcas são, muitas delas, conhecidas.

Compras sustentáveis

  • Miúdos

Palavra do ano em 2018, sustentável é uma prática ecologicamente responsável, economicamente viável e socialmente justa. Troque a coisa por miúdos e ponha os gaiatos a repetir – e a praticar – o palavrão. É que pensar verde não é, nem deve ser, um exclusivo de adultos e cada vez mais marcas infantis estão atentas a isso.

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