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Em tecido, pele ou vime. Oito marcas portuguesas de malas e carteiras

Cabe o mundo lá dentro, mas também levam o mínimo indispensável para sair à rua. São malas e carteiras e são portuguesas.

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Não há limites para o que nos podemos lembrar (ou precisar) de pôr dentro de uma mala. E quando abertas, são autênticas caixinhas de surpresas. Não obstante o conteúdo, há que tem em conta a forma. Grandes ou pequenas, arredondadas ou rectangulares, em pele ou em tecido, rígidas ou maleáveis, sóbrias ou garridas – felizmente, há malas a carteiras para todos os gostos. Estas são de produção nacional e algumas delas honram longas tradições locais, como é o caso do trabalho do vime. Saiba onde encontras estas e outras marcas portuguesas de malas e carteiras.

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Descubra estas marcas portuguesas de malas e carteiras

António

Ana e Sara Mateus, irmãs e designers, chamaram António à sua marca de carteiras, feitas para resistir ao tempo. São peças intemporais e minimalistas, cuja produção se baseia na premissa de slow fashion – o conceito de moda lenta que defende roupa e acessórios
 que durem, assim como a reciclagem de peças, procurando um consumo ético e responsável. Portanto, pode contar que nesta fábrica as peças que saem são em pele com tratamento vegetal, os acessórios em metal são isentos de níquel e o forro é em algodão. 

Cluoh

Tem loja física a norte, no Porto, mas é na loja online que a Cluoh exibe todo o seu catálogo de acessórios de moda. Dos grandes sacos onde cabe tudo às bolsas pequenas, só para levar o mínimo indispensável, foi nas malas que esta marca portuguesa se especializou. O resto são complementos ao look do dia-a-dia, como lenços, cachecóis, porta-chaves e cintos. A personalização também já se tornou um dos sucessos da marca, com a opção gravar ou bordar iniciais nos artigos.

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Maria Maleta

Há mais de dez anos, as amigas Ana Neto e Daniela Marques criaram uma marca de malas em pele, que se queriam de qualidade inquestionável mas com um design suficientemente fresco para que se distinguisse dos modelos de mães e avós. Assim nasceu a Maria Maleta, marca portuguesa que mostrou que malas e mochilas também podem ser acessórios divertidos, sobretudo quando jogam com cores, acabamentos e formas geométricas.

More is Better

A More Is Better é já uma referência no mundo das marcas portuguesas de malas, que o diga Ana Freitas que acabou por transformar o seu hobby num negócio a sério que rapidamente cresceu. O objectivo sempre foi criar designs únicos e produzir malas com qualidade sem ter preços exorbitantes, sempre de olho na mulher moderna e cosmopolita. Tem malas maiores para quem gosta de trazer tudo no saco, carteiras de mão e até à tiracolo, para as mais diferentes ocasiões.

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Ownever

Com a missão de ser uma "nova Hermès" portuguesa, nasceu a Ownever, marca de acessórios de luxo que privilegia materiais de qualidade sem obedecer a tendências. Eliana Barros, fundadora e designer, criou cinco modelos inspirados no estilo de vida francês e em ícones como Françoise Hardy ou Emmanuelle Alt. Cada modelo é criado artesanalmente e feito apenas por encomenda, em bio-leather tingida com tintas exclusivamente vegetais, e embaladas em algodão orgânico. Esporadicamente, apresenta novos lançamentos, quase todos todos assentes em detalhes singulares.

Sigh Store

Quem segue Joana Veríssimo no Instagram reconhece-lhe o bom gosto inigualável, a simplicidade e o minimalismo que lhe são inerentes – seja na decoração da casa ou na roupa que veste. No final de 2020, lançou a Sigh Store, uma marca totalmente produzida em Portugal, numa pequena fábrica familiar, com um design minimalista e que aposta na longevidade das peças – coisa que se traduz no facto de serem em cabedal “que envelhece bem”, de terem cores neutras e de não usar ferragens. Outro detalhe importante: as malas são feitas em função das encomendas, ou seja, não há stock parado e a produção é feita ao ritmo das compras – demoram cerca de duas semanas até chegar ao cliente.

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Toino Abel

As cestas de mão continuam a ser tendência (Jane Birkin também as usava nos anos 70) e estas da Toino Abel, marca criada por Nuno Henriques, são uma opção sustentável. São em junco, feitas manualmente em teares por artesãs da Castanheira, uma aldeia perto da Nazaré, resgatando assim uma técnica tradicional que se tem vindo a perder. Há modelos na cor tradicional, mas também em cores fortes ou com padrões. Está tudo na montra online.

Victoria Handmade

É caso para dizer: é de família. A Victoria Handmade tem uma bonita história que mantém viva a cestaria de junco, que remonta a 1952. Esperança Vitória, a fundadora, começou cedo a tecer cestas, prática que já vinha da sua avó Vitória Brites, e que o seu pai Toino da Vitória sempre fez questão de manter viva. Hoje, a marca sobrevive do que é tradicional com a modernidade que Esperança, a irmã e a filha agora incutem. As cestas e malas da marca são tecidas pelas mãos desta família cujo junco cresce selvagem na natureza, sem pesticida ou mão humana. Também o couro de curtimento vegetal utilizado é livre de produtos tóxicos.

Comprar português

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Caro leitor, ainda não mudámos a casa – ainda –, mas andámos a estudar o que a cidade tem para oferecer no que toca a lojas de decoração. Do luxo aos preços mais amigáveis, dos projectos chave na mão aos objectos originais que não resistimos a comprar de quando em vez, Lisboa é suficientemente diversa para proporcionar tudo e sem ter de entrar num centro comercial. Se precisar só de olhar para coisas bonitas, em busca de inspiração, também se arranja. Eis o roteiro com as melhores lojas de decoração em Lisboa

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Quem disse que a ilustração é o parente pobre da arte? Em Lisboa, conseguimos encontrar lojas e galerias que provam o contrário, com o melhor que anda a ser feito nas áreas da ilustração e da serigrafia. Dos jovens artistas que ainda agora começaram a dar os primeiros passos aos nomes sonantes, dos autores portugueses aos génios criativos internacionais, esta arte é para todas as carteiras, dos 10€ aos 100€. Dos pequenos formatos, que ficam bem até na mesa de cabeceira, às ilustrações maiores para decorar a sala ou o quarto. Transforme a casa e dê-lhe mais cor e autor.  

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