No meio de tomates-chucha, de diospiros, de morangos, de marmelos, de cebolas, beterrabas, tudo muito cheiroso e de aspecto bem fresco, encontram-se umas caixinhas com feijão verde já arranjado. Serão para clientes especiais? “O que não se consumir, vende-se; O que não se vender, consome-se.”
Não é exactamente o lema da mercearia gerida por Maria Celeste (autora destas sábias palavras) a meias com a irmã, Maria Augusta, mas podia, já que basta passar cinco-sete minutos aqui para perceber que os mimos são muitos. Para clientes da casa, mas também para quem passa, espreita e, obviamente, entra. Os mimos e tudo aquilo que vendem: frescos vindos do Mercado da Ribeira, polvos congelados, queijos frescos daqueles que se comem só com sal e pimenta, frutos secos, charcutaria, é escolher. A qualidade está lá. Palavra Time Out.