Em 30m2 António Tavares tem uma colecção infindável de cestos de piquenique, de praia, de flores, para papéis, para garrafas, tem bambus em cana, cadeiras, mesas, bancos, tanta, mas tanta coisa que lhe sobram aí uns 3 ou 4 m2 de espaço livre para atender clientes, arrumar a papelada e, claro está, trabalhar. O negócio, que começou como carpintaria, tinha nos cestos uma derivação e fazia várias peças de bambu, mas nos dias de hoje podia chamar-se cestaria. António, natural da Guarda, cesteiro desde tenra idade, herdou-o e, enquanto entrança um cesto, vai explicando que 80% do que faz é em vime. “Bambu é mais se os clientes aparecerem.” Trabalha com diferentes moldes de largos anos de idade, apesar de também fazer peças à medida: “Requer outras condições de material, mas também faço. Mas olhe que esta é uma profissão em extinção.”
A Time Out diz
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