É longe de formas geométricas e linhas simples que encontramos as peças de Maria Baptista. Maximalismo? No mínino, sim. Da exuberância das pedras semipreciosas ao brilho da prata, por vezes banhada a ouro, se não for para criar impacto nem vale a pena fazer. O lema é seguido à risca desde 2017, ano em que criou a Fiorire (verbo italiano para florir ou desabrochar), uma marca de jóias fortemente inspirada pela arte deco e com direito a montra própria em Campo de Ourique, na Ourivesaria Baptista. O bairro guarda, na verdade, a história de toda uma família dedicada à joalharia. Os avós abriram a primeira ourivesaria há mais de oito décadas e, em pequena, Maria já era incumbida de separar as gemas por cores. Filha e neta de especialistas, não traiu a herança familiar, só a moldou ao seu gosto e criou um pequeno jardim.
A Time Out diz
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