"Vai pingando", responde Celestino Almeida, à pergunta da praxe: "Como vai o negócio?" Os tempos são outros, diz, "a malta nova já não quer saber do bacalhau, do feijão a granel", mas nem isso o demove de continuar a ter produtos frescos todos os dias. Seja o pão de Mafra, as carcaças, os queijos frescos, "a mortandela que corto aqui na fiambreira", além de arrozes, massas, cereais, águas, tudo etiquetado à mão em papelinhos. A loja toda forrada a armários antigos azuis claros, balcão de mármore e ladrilhos amarelos, é um deleite para o Instagram, e o próprio dono, vindo de Oliveira de Frades de castigo, com 10 anos, trabalhar para a loja do padrinho, está bem habituado a fama e fotografias. Passe para dois dedos de conversa e de saída leve um Esquecido, uma bolacha aparentada de bolo caseiro e viciante (12€/kg).
A Time Out diz
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