20 filmes para acabar com os clichés femininos no Dia da Mulher

No dia dedicado à defesa dos direitos das mulheres, apresentamos-lhe 20 filmes que as retratam como realmente são: fortes, determinadas e cheias de talento. E pode ver oito deles no conforto do seu sofá – só tem que aceder ao MEO VideoClube.
Wonder Woman 1984
© Warner Bros./Clay EnosGal Gadot em 'Mulher-Maravilha 1984'
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Nem princesas à espera de ser resgatadas, nem homens de pêlos no peito prontos para as resgatar. Aqui celebra-se o Dia da Mulher com filmes em que as protagonistas se destacam pelas características reais das mulheres: coragem, determinação e personalidades fortes. São duas dezenas de títulos que deixam os clichés para trás e mostram o melhor do feminino no grande ecrã. Numa data em que vale a pena lembrar o grande caminho que ainda há a percorrer na luta pelos direitos das mulheres, nada como nos deixarmos inspirar por personagens que batalharam pelos seus ideais, provaram a sua competência e, pelo caminho, ainda levaram prémios para casa. De filmes de animação como 'Frozen' a dramas como 'O Piano', tem oito títulos que pode ver quando quiser no MEO VideoClube. Quem tem MEO Go Multi pode ver quando e onde quiser.

Alien – O 8.º Passageiro (1979)

Inspirado em histórias de ficção científica e terror, Alien – O 8.º Passageiro chegou ao cinema pela mão do realizador Ridley Scott. Um ser alienígena que persegue e aniquila a tripulação de uma nave espacial e se tornou num marco na história do cinema. O filme, que ganhou um Óscar para melhores efeitos visuais, deu origem a uma saga sobre bons e maus alienígenas, uns que vêm para salvar o planeta Terra, outros para o destruir. Protagonizado por Tom Skerritt, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm e Yaphet Kotto, foi Sigourney Weaver quem recebeu maior atenção. Num desafio aos tradicionais filmes de Hollywood, Scott decidiu pôr uma mulher a liderar o elenco, com uma daquelas personagens que deixam o medo de lado e enfrentam o inimigo. Foi o sucesso dos encontros entre a tenente Ripley, interpretada por Weaver, e as criaturas extraterrestres que deu origem às sequelas Aliens: O Recontro Final (1986), Alien 3: A Desforra (1992) e Alien: O Regresso (1997).

Disponível no MEO VideoClube.

Kill Bill, volume 1 (2003) e volume 2 (2004)

Haverá maior badass que Beatrix Kiddo? É Uma Thurman que dá vida a esta mulher decidida a vingar-se daqueles que a tentaram assassinar no dia do ensaio do seu casamento – por isso é também conhecida por “A Noiva”. Com influência de filmes antigos de kung fu, filmes japoneses de samurai e anime, este filme dirigido por Quentin Tarantino é um dos icónicos títulos do realizador e um hino ao feminismo. Uma mulher corajosa, determinada e com um talento natural para manusear espadas que enfrenta uma vilã, do Esquadrão Assassino de Víboras Mortais, igualmente mortífera e habilidosa na arte da espada (Lucy Liu). O filme foi dividido em dois volumes e ambos foram indicados para um Globo de Ouro. Também Uma Thurman recebeu a indicação para o Globo de Ouro de melhor actriz num drama em 2004 e em 2005 pela sua prestação nos dois filmes.

Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

O quarto filme da saga Mad Max chega com uma personagem feminina que, apesar de não ser a protagonista, acaba por roubar todas as atenções. Trata-se da Imperatriz Furiosa, interpretada por Charlize Theron. Esta história, criada por James McCausland e George Miller, é baseada num futuro pós-apocalíptico em que a água e o gasóleo são bens preciosos. O protagonista é Max Rockatansky (Tom Hardy), um polícia renegado e assombrado pelo passado que acredita que para sobreviver não deve depender de ninguém. Ainda assim, acaba por se juntar a um grupo de rebeldes liderado por Furiosa. Por entre tiros e carros a explodir, é o poder feminino que sobressai e que mostra mulheres destemidas e independentes. Além de Tom Hardy e Charlize Theron, o filme conta com Nicholas Hoult, Hugh Keays-Byrne, Rosie Huntington-Whiteley e Courtney Eaton. Aplaudido pelos críticos, Mad Max: Estrada da Fúria ganhou seis dos dez Óscares para que estava nomeado.

Disponível no MEO VideoClube.

Foxy Brown (1979)

Realizado por Jack Hill, chegou ao grande ecrã em 1979 um filme que conta a história de uma mulher inteligente e determinada que não desiste enquanto não concluir a sua vingança. Esta mulher é Foxy Brown, interpretada por Pam Grier, que quer vingar a morte do seu namorado, o agente da polícia Dalton Ford. Para isso, infiltra-se na quadrilha de bandidos responsável pela morte do namorado. Destemida e poderosa, a personagem de Pam Grier realça o poder feminino. Foxy Brown agitou algumas ideias pré-concebidas sobre as mulheres afro-americanas, contribuindo para a diversificação das mulheres em Hollywood. Foi a obra de Jack Hill, marcada pela música de Willie Hutch, que serviu de inspiração para o filme Jackie Brown de Quentin Tarantino.

Jackie Brown (1997)

Baseado em Foxy Brown, Jackie Brown é o terceiro filme de Quentin Tarantino. Encantado com a performance de Pam Grier em Foxy Brown, o autor de Pulp Fiction chamou-a para interpretar a protagonista. O filme conta a história de uma comissária de bordo, Jackie Brown, que contrabandeia dinheiro do México para os Estados Unidos a mando de Ordell Robbie (Samuel L. Jackson), um traficante de armas procurado pela polícia. Tal como no filme original, Pam Grier presenteia-nos com uma personagem destemida e determinada que se destaca no enredo. Como é costume nos filmes de Tarantino, o elenco conta com nomes de luxo como Robert Forster, Robert De Niro, Bridget Fonda e Michael Keaton. A prestação de Robert Forster valeu-lhe uma nomeação para o Óscar de melhor actor secundário. 

Erin Brockovich (2000)

Steven Soderbergh adaptou para o cinema a história verdadeira da assistente de um advogado que descobre um esquema de encobrimento de um caso de contaminação dos solos e da água de uma comunidade rural. Julia Roberts dá vida a Erin Brockovich, a mulher que enfrenta os grandes empresários e luta pelos seus ideais – uma figura inspiradora que retrata um problema de corrupção que continua actual. Neste caso em concreto, Brockovich moveu um mediático processo judicial contra uma empresa, por um crime ambiental, que progride até à condenação graças à persistência da protagonista. Esta é uma história que destaca a coragem de uma mulher que, sendo mãe solteira de três filhos, levou a sua luta até ao fim. A interpretação de Julia Roberts foi aclamada pela crítica e ganhou os principais prémios da indústria cinematográfica para melhor actriz.

Tudo Sobre Minha Mãe (1999)

Pedro Almodóvar já nos habitou a mulheres de personalidades fortes e complexas, mas em Tudo Sobre a Minha Mãe volta a surpreender com a história de Manuela, interpretada por Cecilia Roth. O realizador espanhol recorre a tudo menos personagens estereotipadas; em vez disso, narra histórias pouco convencionais e das quais sobressai a de uma freira com sida, grávida de um prostituto transexual. Nesta obra que arrecadou o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro é uma viagem à dor de uma mãe que perdeu o filho para um automóvel, e que, no meio da sua profunda tristeza, tenta reatar os laços consigo própria.

All About Eve (1950)

Baseado no conto The Wisdom of Eve de Mary Orr, publicado em 1946, nasceu o filme All About Eve. Escrito e realizado por Joseph L. Mankiewicz, é protagonizado por duas mulheres com o sonho de vingar nas suas carreiras. Bette Davis interpreta Margo Channing, uma estrela da Broadway, e Anne Baxter interpreta Eve Harrington, uma jovem ambiciosa que se infiltra na vida de Margo e chega a pôr em risco a sua carreira e os seus relacionamentos pessoais. Mankiewicz apresenta as dificuldades da carreira em Hollywood, especialmente para as mulheres, para quem a idade se torna um peso cada vez mais cedo. Um dos primeiros papéis de destaque de Marilyn Monroe, o filme foi um dos mais nomeados de sempre, com 14 indicações para os Óscares (o mesmo número que Titanic e La La Land: Melodia de Amor) dos quais ganhou seis, incluindo o de melhor filme.

Os Miúdos Estão Bem (2010)

Historicamente, os casais homossexuais têm sido tratados de forma sensacionalista pela indústria cinematográfica. Os Miúdos Estão Bem vem (e é bem-vindo) contornar essa tendência. Nic e Jules, interpretadas por Annette Bening e Julianne Moore, são duas mulheres apaixonadas – com todas as qualidades e fraquezas comuns a todos – que tentam criar Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson), os seus dois filhos adolescentes. Com a direção de Lisa Cholodenko, este filme conta a história de uma família que apesar de pouco tradicional, é feliz e equilibrada. Os Miúdos Estão Bem quebra preconceitos e relembra a importância dos laços familiares. O filme esteve nomeado para quatro Óscares, venceu o Globo de Ouro de melhor filme de comédia ou musical e Annette Bening levou para casa o Globo de Ouro de melhor actriz em comédia ou musical.

Despojos de Inverno (2010)

Antes de se tornar conhecida como Katniss Everdeen, Jennifer Lawrence era uma actriz ainda desconhecida do Kentucky. Foi em Despojos de Inverno que teve o seu primeiro papel de relevo como Ree Dolly, uma adolescente que vivia nas montanhas Ozark, no estado norte-americano do Missouri, com um pai traficante de drogas e uma mãe depressiva. A vida de Ree muda completamente quando o pai desaparece sem deixar rasto e ela se vê obrigada a ir procurá-lo pelos lugares mais inóspitos das montanhas. Numa adaptação do romance de Daniel Woodrell e com realização de Debra Granik, Despojos de Inverno revela a personalidade forte e destemida de uma adolescente que muda todas as prioridades para proteger a família. Esta obra esteve nomeada para quatro estatuetas douradas, incluindo o Óscar de melhor actriz para Jennifer Lawrence (ainda que não tenha sido aqui que Lawrence começou a coleccionar prémios).

Princesa Mononoke (1997)

Hayao Miyazaki, um dos mestres dos filmes de animação japonesa, já levou ao grande ecrã várias personagens femininas desafiantes – desde a Chihiro em A Viagem de Chihiro à Sophie de O Castelo Andante. Mas nenhuma delas é tão destemida e intensa como a Princesa Mononoke, que está disposta a perder a vida para lutar pelos seus ideais. A história tem lugar numa montanha longínqua no Japão, onde o príncipe Ashitaka se vê obrigado a matar um monstro que era afinal um deus protector da floresta. Perante isto, o jovem fica prisioneiro de uma maldição na forma de uma doença mortal. Para encontrar a cura, Ashitaka parte para a floresta, onde acaba envolvido numa batalha entre os exploradores de uma mina e os animais da floresta chefiados pela Princesa Mononoke. Esta história de coragem conquistou o Japão, tendo sido o maior sucesso de bilheteira no país até à estreia de Titanic.

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Frozen: O Reino do Gelo (2013)

Já todos sabem como acabam os filmes da Disney: uma princesa é salva por um belo príncipe graças ao amor verdadeiro. Mas não desta vez. Em Frozen: O Reino do Gelo, o enredo muda completamente quando o amor que salva a protagonista é o amor entre irmãs e não de um príncipe desconhecido. Até porque aqui os príncipes não são de confiar e podem aproximar-se só por interesse no trono. A história das irmãs Elsa e Anna inspira uma nova geração ao mostrar a verdadeira importância dos laços familiares. Frozen: O Reino do Gelo conquistou também pelas suas canções originais – “Let It Go” chegou mesmo a ganhar o Óscar de melhor canção original. Entre os vários prémios atribuídos a este novo sucesso da Disney, destacam-se o Óscar e o Globo de Ouro de melhor filme de animação. Boas notícias para os fãs: a sequela Frozen II já estreou e a história continua a destacar a história das irmãs – e a deixar para segundo plano os príncipes em cavalos brancos.

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Mulher Maravilha (2017)

Depois de tantos heróis de armadura, poderes intergalácticos e força sobre-humana chegou finalmente a vez de ser uma personagem feminina a proteger o mundo. Distribuído pela Warner Bros. Pictures, Mulher Maravilha chega ao grande ecrã baseado na personagem da banda desenhada da DC Comics. Gal Gadot dá vida à princesa Diana (ou Mulher Maravilha), filha única de Hippolyta, rainha da tribo das Amazonas. Com poderes extraordinários, Diana é treinada para se tornar numa guerreira e defender a sua tribo. Além da força, rapidez e todas as características dignas de um super-herói, é a dimensão humana da protagonista que torna este filme diferente dos outros. Com realização de Patty Jenkins, Mulher Maravilha foi elogiado pela direcção, banda sonora e prestação dos actores. Além de Gadot, o elenco conta com Chris Pine, Robin Wright, Danny Huston e Elena Anaya.

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Fargo (1996)

Fargo é considerada uma das obras-primas dos irmãos Coen. Este policial cheio de humor negro conta a história verídica que se passou em Fargo, uma cidade da Dakota do Norte. É nessa pequena cidade que Jerry Lundegaard (William H. Macy), um gerente de uma revendedora de automóveis, planeia o rapto da própria mulher para conseguir extorquir dinheiro ao sogro, um homem muito rico. Mas, claro, as peripécias não tardaram e o plano complica-se quando o plano dá origem a um triplo homicídio. O crime é investigado por Marge Gunderson, uma chefe da polícia altamente competente que está grávida de sete meses. Gunderson é interpretada por Frances McDormand, protagonista de Três Cartazes à Beira da Estrada, que relembra que a maternidade não diminui as competências das mulheres. Joel e Ethan Coen ganharam o Óscar de melhor argumento original e Frances McDormand levou para casa o Óscar de melhor actriz.

Girl: O Sonho de Lara (2018)

Inspirado numa história real, Girl: O Sonho de Lara retrata a história de Lara, uma rapariga transexual com o sonho de se tornar bailarina clássica. Com realização de Lukas Dhonte e argumento de Angelo Tijssens, este drama belga apresenta as dificuldades de adaptação de uma menina de 15 anos que atravessa o longo e penoso processo da terapia hormonal. Só após a conclusão do tratamento, Sara poderá, finalmente, completar a sua transição para rapariga e viver uma vida normal entre as suas colegas de dança. É neste filme que Victor Polster, que interpreta a protagonista, tem o seu primeiro papel destaque na indústria cinematográfica. Uma boa aposta, já que levou para casa o prémio de melhor actor em Cannes e no QueerLisboa.

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Vida Interrompida (2000)

Baseado no livro de memórias de Susanna Kaysen, Vida Interrompida conta a história de Susanna Kaysen (Winona Ryder), uma mulher que é enviada para uma instituição psiquiátrica para jovens mulheres, logo após a primeira consulta. É neste hospício que Susanna vai conhecer a perigosa e sedutora Lisa (Angelina Jolie), que planeia fugir da instituição. Com realização de James Mangold, Vida Interrompida aborda assuntos como a depressão, a anorexia e a automutilação com a sensibilidade que o assunto requer. O filme presta um tributo inquestionável à força de uma amizade entre mulheres. A prestação de Angelina Jolie como Lisa valeu-lhe o Óscar e o Globo de Ouro de melhor actriz secundária.

Persepolis (2007)

A história autobiográfica de Marjane Satrapi deu origem a quatro livros de banda desenhada e, em 2007, chegou ao grande ecrã. Persépolis socorre-se do humor para contar a história comovente e trágica de uma menina de nove anos que cresce no Irão durante a Revolução Islâmica. Perante mortes de familiares, casas destruídas e um povo forçado a seguir as regras de fundamentalistas, Marjane não se deixa intimidar pela guerra e cresce com uma personalidade destemida e longe de preconceitos. É essa ousadia que leva os pais a enviá-la para uma escola na Áustria. O filme acompanha Marjane até aos 24 anos, altura em que decide regressar ao Irão, mas percebe que não é possível voltar a viver no seu país. Persépolis foi nomeado para Óscar de melhor filme de animação e considerado o melhor filme de animação pelo círculo de críticos de Nova Iorque e Los Angeles.

Elle (2016)

Baseado no romance Oh…, do escritor francês Philippe Djian, Elle leva ao grande ecrã uma forma sensível de tratar o tema da violação. Aqui, Isabelle Huppert interpreta Michele, uma empresária de sucesso que é atacada e violada por um homem mascarado. Perante este episódio traumático, Michele não se deixa abater e, em vez de chamar a polícia, começa a elaborar um meticuloso plano de vingança. A perseguição entre Michele e este criminoso rapidamente escorrega para um jogo perigoso em que a protagonista nunca perde a coragem e a firmeza, mesmo perante o perigo iminente. Elle vem mostrar a violação como um crime horrendo mas, ao mesmo tempo, como um acto que não tem necessariamente de definir a vida da vítima. Este filme franco-belgo-alemão ganhou o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro e Isabelle Huppert ganhou o Globo de Ouro de melhor actriz num drama, sendo ainda indicada para o Óscar de melhor actriz.

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Thelma & Louise (1991)

Quase 30 anos depois, Thelma & Louise continua a ser um clássico feminista. Com a realização de Ridley Scott, é um filme sobre duas amigas, Thelma (Geena Davis) e Louise (Susan Sarandon), que decidem largar a sua vida e fazer-se à estrada. Quando Thelma é atacada por um homem que a tenta violar, Louise não hesita e acaba por matá-lo. É este acontecimento que transforma as duas amigas em fugitivas à justiça. Este título que destaca firmemente o poder feminino serviu de inspiração para vários outras obras cinematográficas e tornou-se num marco até aos dias de hoje. Foi em Thelma & Louise que Brad Pitt teve o seu primeiro papel de destaque no cinema. Aclamado pela crítica, Geena Davis e Susan Sarandon foram nomeadas para o Óscar de melhor actriz e Ridley Scott recebeu a sua primeira nomeação para o Óscar de melhor realizador. O filme levou para casa a estatueta dourada de melhor argumento original.

O Piano (1993)

Uma Nova Zelândia recém-colonizada do século XIX é o cenário do filme de Jane Campion. O Piano apresenta a história de uma mulher difícil, demasiado rebelde para uma sociedade que limita a sua independência. Esta mulher é Ada McGrath (Holly Hunter), que não fala desde os seis anos e é obrigada a mudar-se para a Nova Zelândia com a filha e a casar com um homem que não conhece. A maior paixão desta mulher é o piano, coisa que o novo marido se recusa a carregar até casa. Essa paixão leva-a até um homem impulsivo, que se torna seu amante. Das paisagens à música de Michael Nyman, este filme tornou-se numa referência dos anos 90. Prova disso foram os prémios que o filme arrecadou, como o Óscar de melhor argumento original, melhor actriz para Holly Hunter e melhor actriz secundária para a pequena Anna Paquin. Para ver ou rever este clássico só não se pode esquecer dos lenços.

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