★★☆☆☆
O documentário da HBO Max é uma súmula apressada e compacta do caso Football Leaks. Niels Borchert Holm não fez o trabalho de casa.
★★★★☆
Graças ao cabo e ao streaming, passámos a poder ver séries vindas de países pouco ou nada representados nas televisões generalistas. Israel é um deles, com vários títulos de espionagem, caso de O Espião ou Teerão. Mas foi preciso um documentário, Sylvia: Tracing Blood, de Saxon Logan (TVCine Edition), para ficarmos a saber a história de Sylvia Raphael, a sul-africana que emigrou jovem para Israel e se tornou num dos nomes mais lendários da Mossad, os serviços secretos israelitas. Logan esmiuça a carreira de Sylvia (falecida em 2005, aos 67 anos), desde o recrutamento em Telavive, até à sua transformação numa operacional de topo com ordem para matar, envolvida nomeadamente na caça aos palestinianos da Setembro Negro que massacraram 11 atletas israelitas na Olimpíadas de Munique, em 1972; e analisa a motivação da agente, assente numa profunda lealdade ao país de adopção e à cultura judaica do pai, culminando na saída da Mossad, após uma operação secreta tragicamente falhada, e traumática, na Noruega, e o regresso em 1992 à África do Sul, onde morreria. Sylvia: Tracing Blood vê-se como se fosse um palpitante filme de espionagem, com a diferença de ser tudo verdade. Que grande livro John Le Carré teria tirado da invulgar e perigosíssima vida de Sylvia Raphael.
★★☆☆☆
O documentário da HBO Max é uma súmula apressada e compacta do caso Football Leaks. Niels Borchert Holm não fez o trabalho de casa.
★★★★☆
A série da BBC abrange uma escala cómica que vai da paródia político-social ao humor cubista, enquanto escavaca tudo em redor.
★★☆☆☆
Criada por Ryan Murphy, a série da Netflix apela a um voyeurismo macabro e a uma condescendência mórbida para com o serial killer.
★★☆☆☆
A série da Amazon Prime Video é um pastiche repetitivo e cheio de anacronismos que ganharia em ser mais curta. Nem Jean Reno ajuda.
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