Romantic movie: Pretty Woman
©DRUm Sonho de Mulher
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Uma dúzia de filmes românticos para ver na Netflix

A oferta pode ser limitada, mas há mais de duas mãos cheias de filmes românticos na Netflix que tem de ver. Ou rever.

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A oferta cinematográfica na Netflix é limitada ou pelo menos relativamente volátil – hoje um determinado filme está lá, amanhã (ou no mês que vem) não sabemos. Mesmo assim, começando por Um Sonho de Mulher (1991) e acabando em Marriage Story (2019), encontrámos na maior das plataformas de streaming uma dúzia de filmes românticos que vale a pena ver (ou rever) agarradinho ao mais que tudo. Ou então sozinho e a queixar-se de como o mundo é injusto. Também está a valer. Espreite as nossas sugestões de filmes em que o romance é a peça central, seja para chorar a rir ou para chorar-chorar.

Recomendado: As melhores séries românticas para ver na Netflix

1. Um Sonho de Mulher (1990)

Eis o filme que catapultou Julia Roberts e lhe valeu a primeira nomeação ao Óscar de Melhor Actriz, pelo papel de Vivian Ward, uma prostituta que vive dias de sonho após ser contratada, por uma semana, por Edward (Richard Gere), um rico homem de negócios que precisava da sua companhia, digamos assim. Realizado por Garry Marshall, é um dos grandes romances do cinema, um verdadeiro conto de fadas da modernidade, embalado pelo tema homónimo de Roy Orbison e com um elenco secundário composto por nomes como Jason Alexander (Seinfeld), Hector Elizondo (Monk) ou Laura San Giacono (Sexo, Mentiras e Vídeo).

2. Melhor é Impossível (1997)

Velho rabugento conhece mulher mais jovem e solitária enquanto insulta o seu vizinho gay. É uma maneira de introduzir esta longa-metragem de James L. Brooks em que o maldisposto sofredor de doença obsessiva interpretado por Jack Nicholson se cruza com a simpática empregada de restaurante Carol (Helen Hunt). E é, como se costuma dizer, ódio à primeira vista. Mas o apoio prestado a um vizinho provisoriamente incapacitado (Greg Kinnear) tem o efeito de aproximar o par. Para lá do resto, só os elaborados insultos saídos da boca de Nicholson valem o filme, que levou dois Óscares para casa. Ou melhor, Jack Nicholson e Helen Hunt levaram. Pelo caminho ficaram as nomeações para Melhor Filme, Argumento e Actor Secundário.

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3. O Diário de Bridget Jones (2001)

Esta história, adaptada de um livro de Helen Fielding, começa com Bridget Jones a partilhar as entradas do seu diário, onde desabafa sobre os problemas que afectam as mulheres de 30 anos, no trabalho e na vida amorosa. Com um trio amoroso composto por Renée Zellweger (no papel de Bridget Jones e nomeada para um Óscar), Hugh Grant e Colin Firth, resultou numa franquia de vários filmes, que não parece ter terminado. Depois de O Novo Diário de Bridget Jones (2004) e O Bebé de Bridget Jones (2016), todos disponíveis na Netflix, está a caminho uma quarta fita, ainda sem data de estreia, com o título original de Bridget Jones: Mad About the Boy.

4. Ao Ritmo do Hip Hop (2001)

Na falta do clássico Dança Comigo no catálogo da Netflix, há sempre os seus sucedâneos. Como Ao Ritmo do Hip Hop, de Thomas Carter, que também envolve dança, música e romance. Nesta trama, conhecemos Sara (Julia Stiles), uma jovem branca e aspirante a bailarina que se muda para Chicago, onde conhece Derek (Sean Patrick Thomas), um jovem negro especialista nos movimentos do hip-hop. E que acaba por ajudá-la numa candidatura a uma companhia de ballet, ao incorporar movimentos novos no estilo de dança mais clássico.

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5. Mr. & Mrs. Smith (2005)

Foi o filme que juntou Brad Pitt e Angelina Jolie, primeiro no grande ecrã e depois na vida real. No entanto, Mr. & Mrs. Smith teve mais sucesso, principalmente nas bilheteiras. Nesta comédia romântica com muita acção e balas à mistura, dois assassinos contratados são casados, mas não sabem nada sobre a vida dupla de cada um. Até que um dia dão de caras um com o outro num trabalho e percebem que vão ter de ponderar ficar viúvos. Uma história que acabou por ganhar uma adaptação um pouco diferente para o pequeno ecrã, numa série da Prime Video.

6. Orgulho e Preconceito (2005)

Os romances da escritora inglesa Jane Austen (1775-1817) já mereceram dezenas de adaptações para televisão e cinema e encontra algumas na Netflix. É o caso de Orgulho e Preconceito, um livro adaptado por diversas vezes ao audiovisual, com a Inglaterra rural do século XIX como pano de fundo. E onde acompanhamos um choque de classes, entre um solteiro rico, Mr. Darcy, que se apaixona por uma mulher de uma classe social mais baixa, Elisabeth Bennet, que, por sua vez, se recusa a casar por interesse. Com Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais, aos quais se juntam mestres como Brenda Blethyn e Donald Sutherland, a adaptação dirigida por Joe Wright foi nomeada aos Óscares em quatro categorias: Melhor Actriz, Direcção de Arte, Figurinos e Banda Sonora Original.

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7. O Segredo de Brokeback Mountain (2005)

Com este drama devastador dirigido por Ang Lee, o cinema gay passou definitivamente para o mainstream — melhor tarde do que nunca. Os personagens de Heath Ledger e Jake Gyllenhaal não eram compinchas extravagantes, melhores amigos com tiques femininos ou meras presenças cómicas, eram heróis românticos rudes, da velha guarda. E Brokeback Mountain também não era um obscuro filme independente apontado a um público específico, era um melodrama para as massas produzido por um grande estúdio e com ambições de ganhar Óscares. É também, convém não o esquecermos, um trabalho cinematográfico de cortar o fôlego: um argumento cuidado, interpretações maravilhosas de Ledger e Gyllenhaal, com Lee a inspirar-se em John Ford para as imagens panorâmicas das paisagens graníticas das Montanhas Rochosas. Este filme, a obra-prima de Lee, vai durar tanto como essas montanhas.

8. Comer Orar Amar (2010)

Julia Roberts interpreta Liz, uma mulher que se apercebe de que o  casamento não a faz feliz, nesta adaptação do livro de memórias da norte-americana Elisabeth Gilbert, por Ryan Murphy. Decide então dar a volta ao mundo para se encontrar (e, pelo caminho, o amor), entre a Itália, a Índia e o Bali. O elenco conta com James Franco, Richard Jenkins, Viola Davis e Javier Barden.

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9. Nós, Ao Anoitecer (2017)

Dois dos nomes mais icónicos de Hollywood voltam a encontrar-se em Nós, Ao Anoitecer, filme realizado por Ritesh Batra a partir de um livro de Ken Haruf. Falamos de Robert Redford e Jane Fonda, que protagonizam uma longa-metragem pela quarta vez. Eles são vizinhos há décadas, mas nunca tiveram grande contacto. Agora, viúvos, os dois reencontram-se e começam a dormir juntos platonicamente para aliviar a sua solidão, dando início a um verdadeiro romance.

10. Não é Tão Romântico (2019)

Natalie cresceu a ver comédias românticas até que tudo perdeu um pouco do seu encanto. Em adulta, acredita que é tudo um embuste e que a realidade é bem mais crua. Após bater com a cabeça durante um assalto, vai parar ao hospital e é aí que o mundo que a envolve começa a mudar de forma bastante bizarra: Natalie fica presa numa espécie de universo alternativo, em versão comédia romântica, com todas as vantagens e também desvantagens associadas. Uma comédia romântica dentro de uma comédia romântica, com Rebel Wilson, Liam Hemsworth, Adam Devine e com uma participação especial da humorista britânica Jennifer Saunders.

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11. Alguém Especial (2019)

Este filme original da Netflix foi escrito e realizado por Jennifer Kaytin Robinson. A protagonista é a jornalista musical Jenny, interpretada pela actriz Gina Rodriguez  (também responsável pela produção com Paul Feig, Jessie Henderson, Anthony Bregman e Peter Cron) que, depois de passar por um término devastador, resolve ter uma noite inesquecível com as suas melhores amigas, antes de ter de deixar para trás a sua vida na cidade de Nova Iorque para abraçar o seu emprego de sonho em São Francisco.

12. Marriage Story (2019)

Seria difícil imaginar outra forma para Noah Baumbach abrir o jogo do que com doçura. Foi exactamente isso que aconteceu em Marriage Story, o drama agitado e profundo que, arriscamo-nos a dizer, é uma das melhores obras da sua carreira. Nicole (Scarlett Johansson) e Charlie (Adam Driver), um casal de Brooklyn, apresentam-se por meio de um diário duplo, co-narrado, à medida que vamos assistindo a trechos das suas vidas: fatias de pizza, histórias contadas à hora de dormir, metros perdidos na estação.

À procura de romantismo?

A ginga, o vai-não-vai, aquele mando ou não mando mensagem, sabemos como é. Às vezes, só precisa de um empurrão. Ou do sítio certo. A pensar nisso, sugerimos um rol de sítios onde pode levar a cara metade, com cantos, recantos, com pouca gente, música no volume certo, mood convidativo. Não podemos fazer tudo por si, é um facto, mas se seguir as sugestões desta lista de bares românticos em Lisboa fica pelo menos a saber quais são os sítios que lhe sobem os créditos. Sem mel a mais, por favor.

  • Coisas para fazer

Um encanto para uns, um enjoo para outros. O Dia de São Valentim, ou Dia dos Namorados, é um verdadeiro frenesim consumista, mas por outro lado é mais uma desculpa para celebrar o amor. Em Lisboa temos um santo casamenteiro e vai ler já de seguida como Santo António também está de alguma forma ligado ao Dia dos Namorados, embora longe de Portugal. De qualquer forma, assim sempre temos a oportunidade de falar sobre namoro e casamento duas vezes por ano, a 14 de Fevereiro e a 13 de Junho, feriado municipal em honra ao santo do amor lisboeta.

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  • Joalharia

Com cada vez mais marcas de jóias portuguesas, não há desculpas para não brilhar – no dia-a-dia ou numa ocasião para lá de especial. Nesta lista, apresentamos as melhores lojas e ateliers para comprar jóias em Lisboa. Mas o melhor é mesmo não ser preciso endividar-se para levar uma peça para casa: há espaço para jóias acessíveis, sem descurar o design, mais orgânico ou mais geométrico, e para investimentos de uma vida. Brincos, pulseiras, colares, de todas as formas e feitios, em materiais nobres, mas não só. Tome nota da nossa selecção – é totalmente portuguesa.

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