Sing Sing
DR | Sing Sing
DR

E o Óscar de Melhor Canção Original vai para...

Todos os anos a Academia premeia quem consegue deixar mais gente a trautear no final de um filme. Eis os nomeados desta edição.

Hugo Geada
Publicidade

Apesar do desapontamento causado pela ausência de qualquer faixa da banda sonora de Challengers, criada por Trent Reznor e Atticus Ross, existe uma impressionante selecção de cinco músicas nomeadas para Melhor Canção Original na edição de 2025 dos Óscares. Entre os candidatos temos lendas como Elton John, com a sua emotiva "Never Too Late", que surge no documentário sobre a sua vida e que pode ser visto na Disney+, mas também as ousadas músicas de Emilia Pérez, queapesar das controvérsias recenetes e de dividir a audiência conseguiu duas nomeações nesta categoria. Eis os nomeados.

Recomendado: Os filmes que ganharam mais Óscares

E o Óscar de Melhor Canção vai para...

“Never Too Late”

Filme: Elton John: Never Too Late
Música e letra: Elton John, Brandi Carlile, Andrew Watt e Bernie Taupin

Elton John: Never Too Late é um documentário que mergulha nos momentos mais íntimos da vida e carreira da voz de “Rocket Man”, desde os seus primeiros passos na música até ao seu último concerto no Dodger Stadium, em 2022. A canção "Never Too Late", nomeada para Melhor Canção Original nos Óscares, serve como um hino de reflexão e celebração neste contexto. Composta especificamente para o documentário, encapsula a mensagem central do filme: nunca é tarde para transformar a nossa vida e procurar a felicidade.

“El Mal”

Filme: Emilia Pérez 
Música e letra: Clément Ducol, Camille e Jacques Audiard
 

Não são todos os anos que temos uma música de rap rock entre os nomeados para Melhor Canção Original nos Óscares. Durante uma luxuosa gala, Rita Mora Castro (Zoe Saldaña) canta "El Mal" para denunciar a hipocrisia de criminosos que tentam limpar a imagem, enquanto a sua organização se vê refém dessas mesmas figuras. A canção, interpretada de forma intensa por Saldaña, é uma crítica audaz às contradições de um sistema em que o bem e o mal se entrelaçam, tornando-se um dos momentos musicais mais emblemáticos do filme. 

Publicidade

“Mi Camino”

Filme: Emilia Pérez
Música e letra: Clément Ducol e Camille 

Apesar das várias controvérsias que o assombram, Emilia Pérez tornou-se um dos filmes mais nomeados de sempre nos Óscares e "Mi Camino" surge como a segunda música do filme indicada para Melhor Canção Original. Interpretada por Selena Gomez, que se aventura pela primeira vez em actuações em espanhol, a canção é uma balada que cresce gradualmente até se transformar numa faixa pop com toques sintéticos. A letra e a melodia capturam o percurso de Jessi DelMonte, interpretada por Gomez, e o seu confronto com os desafios da vida.

“Like a Bird”

Filme: Sing Sing
Música e letra: Abraham Alexander e Adrian Quesada

“Like a Bird”, composta por Abraham Alexander e Adrian Quesada, o guitarrista de Black Pumas, é uma música profundamente simbólica e emocional. A canção, que encerra Sing Sing, é inspirada pela imagem de um pássaro cativo, um símbolo da luta pela liberdade e do direito humano a sonhar e realizar os próprios objectivos. Abraham Alexander descreveu como a imagem do pássaro, privado da sua essência de voar, reflectia a condição dos prisioneiros, que há muito foram impedidos de seguir o seu propósito divino. A música, com a sua mistura de guitarras e vozes intensas, é uma poderosa metáfora para a repressão e o desejo de libertação.

Publicidade

“The Journey”

Filme: As Mulheres do Batalhão 6888
Música e letra: Diane Warren

Em As Mulheres do Batalhão 6888, a compositora Diane Warren, com 16 nomeações para os Óscares, oferece mais uma das suas poderosas baladas com "The Journey". Interpretada pela vencedora do Grammy e do Óscar H.E.R., a música celebra a coragem e a resiliência das mulheres que serviram no batalhão 6888 durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecida pelas suas canções emotivas, Warren foi instantaneamente inspirada pela história heróica dessas mulheres, mesmo sem ver o filme completo.

Outros sons do cinema

  • Música

A história dos Óscares tem um extenso capítulo reservado aos esquecidos e aos injustiçados. Sempre que uma nova cerimónia se aproxima, repetem-se as discussões sobre o tema e sucedem-se as listas dos erros, omissões e disparates mais gritantes na história da Academia. 

  • Filmes

A música, quando é mesmo boa, torna qualquer filme melhor. Sete exemplos excepcionais e bastante distintos seguem já a seguir. São bandas sonoras inesquecíveis – e premiadas pela Academia de Hollywood com o Óscar. 

Publicidade
Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade