Lola (1961)
Logo na sua primeira longa-metragem, Jacques Demy mostrou que era um cineasta diferente, explorando a poesia nas suas imagens rigorosamente compostas e fotografadas em exaltante preto-e-branco por Raoul Coutard. A banda sonora de Michel Legrand, iniciando uma longa e proveitosa colaboração, ainda mais exalta esses sentimentos nesta história em que a vida do jovem inquieto interpretado por Marc Michel, a fazer pela vida no porto de Nantes, dá uma grande volta depois de um encontro fortuito o colocar no caminho da deslumbrante e, principalmente para o desenvolvimento da narrativa, misteriosa Lola, que Anouk Aimée interpreta quase em estado de graça.