★★★☆☆
Com apenas quatro episódios de 20 minutos cada, esta série norueguesa estreada na Filmin quase podia ser um capítulo de ‘Black Mirror’.
★★★★☆
Os mais novos conhecerão Ian McShane dos filmes John Wick; outros, da série Deadwood, do início deste século. Aqueles de nós que datam mais de trás travaram conhecimento com ele em Lovejoy (YouTube), transmitida entre 1986 e 1994 e que a RTP1 exibia aos sábados à tarde, e que foi tão popular entre nós como em Inglaterra. Baseada nos livros de Jonathan Gash (vários dos quais foram então traduzidos para português), Lovejoy tem o nome do seu protagonista, interpretado por Ian McShane, um antiquário que tem um raro dom para identificar peças raras e detectar falsificações, e também mulherengo e detective amador, e que de quando em quando não recua perante fazer a sua (inocente) falcatruazinha. Acompanhado por uma aristocrata, Lady Jane Felsham (Phyllis Logan), com a qual está sempre a “flirtar”, e pelo seu sofredor ajudante Tinker (Dudley Sutton, um dos mais característicos actores secundários ingleses), Lovejoy mete-se em enredos policiais – generosamente salpicados de comédia – no mundo das antiguidades da província inglesa, na região de East Anglia. E que resolve usando o seu charme nato, muito descaramento e o seu dom especial (que muitas vezes lhe serve para enganar os que lhe querem fazer o mesmo). Criada e (muito bem) escrita por Ian La Frenais, um “histórico” da televisão e do cinema inglês, despachada e bem-humorada, Lovejoy tem em Ian McShane o intérprete ideal para a personagem, um herói imperfeito mas de personalidade irresistível, que tanto está falido, tanto tem a carteira recheada, e que nos desvenda os bastidores do negócio das antiguidades no interior de Inglaterra (que se manifesta logo no genérico da série). Parafraseando o anúncio, um Lovejoy por dia, nem sabe o bem que lhe fazia. E graças ao YouTube, onde a série está na íntegra, até pode ver um episódio diariamente.
★★★☆☆
Com apenas quatro episódios de 20 minutos cada, esta série norueguesa estreada na Filmin quase podia ser um capítulo de ‘Black Mirror’.
★★★☆☆
O realizador e o argumentista Ed Solomon demonstram nesta produção para a HBO Max um fôlego narrativo cada vez mais raro.
★★☆☆☆
A corda da plausibilidade é esticada até ao limite, na adaptação da Prime Video. Será que os argumentistas conseguem atar todas as pontas soltas na segunda temporada?
★★☆☆☆
As vítimas da insensibilidade, da ganância e da amoralidade da família Sackler, e da trágica razia do OxyContin, mereciam mais e melhor do que a nova série da Netflix.
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