O Maoísta (1967)
Na altura ninguém compreendeu bem onde queria Jean-Luc Godard chegar com este filme em que explora o dogmatismo e a violência de um grupo de jovens maoístas (Anne Wiazemsky, Jean-Pierre Léaud, Juliet Berto), mas no qual inclui reflexões sobre, por exemplo, a utilização do vermelho como símbolo, o rock francês e a história do cinema ou o “revisionismo” dos comunistas em França. Depois de 1968 passou a ser catalogado como premonitório. Antes, porém, a sua exibição inspirou uma revolta de estudantes na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.