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Novos Olhares na Cinemateca: nova semana, duas estreias

Ainda vai a meio o primeiro mês do ciclo Cinema Português: Novos Olhares na Cinemateca e a exibição da vitalidade e diversidade do cinema português afirma a sua razão de ser

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Duas cineastas, duas curtas e duas longas-metragens que são estreia na Cinemateca: mais uma jornada de descoberta do cinema produzido em Portugal pela nova geração de realizadores. A geração que está a criar a nova cinematografia mais ou menos por sua própria conta. Os próximos dias do ciclo Novos Olhares são assim … 

Novos Olhares na Cinemateca: nova semana, duas estreias

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Sessão dupla dedicada ao cinema de Inês Oliveira, em particular à sua primeira longa-metragem, realizada em 2009, que tem agora primeira apresentação na Cinemateca, e que de resto tem sido pouco vista. Em Cinerama, a realizadora procura sinais de humanidade, exemplos de afecto no interior das relações sociais. Usando o pretexto de uma morte para juntar três personagens (interpretadas por Sofia Marques, Diogo Dória e Ricardo Aibéo), no processo explorando, através da experimentação narrativa, formas de representação artísticas e espirituais, que são também maneiras de ver o mundo. Em complemento, a sessão inclui a curta O Nome e o N.I.M., com Miguel Cunha, Mário Rui Freitas e Pedro Lacerda habitando uma sociedade militarizada em que os cidadãos são identificados pelo seu número de identificação militar (o tal N.I.M.)

Quinta, 16, 21.30

  • Filmes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A sessão dedicada a Susana Nobre inicia-se com a exibição (pela primeira vez na Cinemateca) de Provas, Exorcismos, filme que dirigiu em 2013 e que foi incluído na programação da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. E aqui está uma vida dedicada ao trabalho, a vida de Óscar Santos e dos seus colegas Bruno Pereira, Joana Ferreira, Joaquim Calçada, João Amaro, Susana Gonçalves e Henrique Bonach que, ao fim de um quarto de século, vêem a fábrica caminhar para a falência, o que é observado pela realizadora algures entre a ficção e a realidade. Vida Activa, de 2005, que encerra a sessão, por sua vez tem o seu foco no trabalho de acompanhamento de cinco anos de actividade no programa Novas Oportunidades e nos sonhos criados e nas ilusões desfeitas daqueles que o frequentaram.

Sexta, 17, 19.00

 

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