Chegou em Setembro e não foi preciso muito para que o Disney+ conquistasse o seu lugar no top das preferências. Muito se deveu ao catálogo de clássicos, mas também a novidades muito esperadas, como The Mandalorian, Soul – Uma Aventura com Alma ou WandaVision. Agora, quase seis meses após o lançamento, o serviço de streaming tem uma novidade que promete voltar a mexer com o mercado: uma nova área de entretenimento que incluirá, sob o nome Star, as produções do Hulu (serviço de streaming americano maioritariamente detido pela Disney), além de séries e filmes da 20th Television, da ABC Signature e da FX Productions. O Disney+ ganha assim mais de uma centena de novos conteúdos, muitos dos quais não podiam até agora ser vistos em Portugal. E haverá novidades todos os meses.
Não é errado dizer que a área de conteúdo Star será uma espécie de Disney+ para um público mais adulto (com ferramentas de controlo parental que garantem uma experiência de visualização adequada para toda a família). Não que o serviço antes estivesse focado somente no público infantil, ou não fosse também casa da Marvel, da Fox, da National Geographic e da Lucasfilm, além da Pixar, mas havia ainda quem não encontrasse uma oferta de séries e filmes ao nível da concorrência (Netflix, Amazon Prime Video, HBO).
Com este acrescento, a partir de terça-feira, dia 23, vai ser possível ver séries originais como Big Sky, de David E. Kelley (Big Little Lies, The Undoing); Helstrom, com produção executiva de Paul Zbyszewski (Lost); ou Love, Victor, spin-off do filme Love, Simon, escrito por Isaac Aptaker e Elizabeth Berger (This is Us). Mas há mais, muito mais: Anatomia de Grey, Uma Família Muito Moderna, Family Guy, The Killing, Scandal, The Walking Dead, Castle e Glee, entre tantos outros. E não é só de séries que se faz o catálogo Star. Logo no arranque há dezenas de filmes, com destaque para A Favorita, Três Cartazes à Beira da Estrada, O Grande Hotel Budapeste e Deadpool, e ainda para outros títulos mais antigos, como Um Sonho de Mulher, O Diabo Veste Prada, Moulin Rouge ou a saga Die Hard.
À semelhança do que já acontece no Disney+, também na área Star haverá estreias todos os meses. Esperam-se, por exemplo, as séries Dopesick, baseada no livro homónimo de Beth Macy sobre a crise do ópio que assolou os Estados Unidos; e The Dropout, protagonizada por Kate McKinnon e que tem por base o podcast com o mesmo nome da ABC. Mais para o final de 2021, haverá ainda novidades da família Kardashian Jenner, que no ano passado abandonou o E! para assinar um contrato milionário com a Disney.
Com estas novidades, o preço da subscrição sofrerá uma subida: em vez dos actuais 6,99€ por mês ou 69,99€ por ano, a partir de 23 de Fevereiro, o Disney+ passará a custar 8,99€ por mês ou 89,90€ por ano – para quem, nesta data, tem uma subscrição em vigor, os preços actuais serão mantidos durante seis meses, alterando-se apenas a 22 de Agosto. A alteração de preços, no entanto, não assusta a Disney, que em apenas um ano se tornou no terceiro maior serviço de streaming, com 94,9 milhões de subscritores, ficando atrás apenas do Netflix e da Amazon Prime. O número impressiona porque a empresa estimava alcançar 50 milhões de subscritores apenas em 2025 – estimativa agora corrigida para 230 a 260 milhões de subscritores até Setembro de 2024.
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