WANDAVISION
Marvel Studios | 'WandaVision' é umas das mais recentes produções baseada no universo de super-heróis
Marvel Studios

Universo Televisivo da Marvel: 23 séries para ver agora

O Universo Cinematográfico da Marvel não se cinge apenas aos filmes. Há ainda um quantidade crescente de séries da Marvel para ver em streaming, na Disney+.

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Os Agentes S.H.I.E.L.D. foi a primeira série a encolher o Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) para o pequeno ecrã, em 2013. Nos anos que se seguiram, a Marvel Television produziu muitos mais programas em parceria com canais como a ABC e a Freeform e serviços de streaming como a Hulu e a Netflix. Quando a Disney lançou a sua própria plataforma de streaming, decidiu concentrar lá todas as futuras séries do UCM, e deixá-las a cargo dos Marvel Studios, até então apenas responsáveis pelos filmes. WandaVision foi a primeira a estrear-se, seguida de O Falcão e o Soldado do Inverno ou Loki, e há muito mais a caminho do Disney+, que hoje é a casa de todas as séries da Marvel.

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As séries do Universo Cinematográfico da Marvel

Agente Carter

Criada por Christopher Markus e Stephen McFeely, a história passa-se depois dos acontecimentos de Capitão América: O Primeiro Vingador. Peggy Carter (Hayley Atwell) trabalha agora na Reserva Científica Estratégica. Ao olhos dos amigos, é apenas uma telefonista, mas o seu dia-a-dia muda quando Howard Stark é acusado de traição e a agente Carter terá de o ajudar a provar a sua inocência.

Cloak & Dagger

Aubrey Joseph e Olivia Holt são Cloak (Manto, para quem se lembra dele nos livros de banda desenhada da editora Abril) e Dagger (Adaga), os dois adolescentes com superpoderes que emprestam o nome a esta série adolescente da Marvel. Os dois jovens não demoram a perceber que, juntos, os seus poderes são mais efectivos, mas que essa proximidade traz uma maior complexidade às suas vidas. Uma história sobre a entrada na vida adulta que se prolongou por duas temporadas.

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Demolidor

Quando se estreou, em Abril de 2015, esta série de acção contemplativa, ainda que violenta, subiu a fasquia para os super-heróis na televisão. Estas séries, afinal, não tinham de ser produtos de nicho, podiam ser produções de prestígio e qualidade, bem filmadas e capazes de chegar a toda a gente. A primeira temporada, criada por Drew Goddard e ancorada na relação antagónica entre o Demolidor (Charlie Cox) e Wilson Fisk (Vincent D'Onofrio), um vilão humano e complexo, continua a ser melhor. Mas as duas que se lhe seguiram também valem muito a pena.

Helstrom

Daimon (Tom Austen) e Ana (Sydney Lemmon) Helstrom são os filhos de um assassino em série demoníaco, nesta série que se afasta muito das histórias e personagens da Marvel em que supostamente se inspira. O criador Paul Zbyszewski partiu dos comics para contar uma história de terror que tenta explorar as dinâmicas familiares e os traumas partilhados pelos dois irmãos.

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Inumanos

Inspirada nas personagens criadas por Stan Lee e Jack Kirby nos anos 1960, Inumanos foi adaptada para a televisão por Scott Buck, que produziu também Punho de Ferro para a Netflix. A história passa-se na cidade de Attilan, na Lua, e centra-se na família real dos Inumanos, cujos antepassados foram geneticamente alterados por extraterrestres num passado longínquo. Depois de um período de grande instabilidade, são vítimas de um golpe militar e têm que procurar refúgio no Havai, no planeta Terra.

Jessica Jones

É discutível que Jessica Jones possa ser considerada uma série de super-heróis. Mas ninguém discute que é óptima televisão. Teve três temporadas, mas a melhor é a primeira, uma meditação de 13 episódios sobre stress pós-traumático e relações de poder, ancorada nas interpretações confiantes de Krysten Ritter, no papel da protagonista homónima, e David Tennant, como Kilgrave, um vilão que foi vítima de abuso e hoje é o abusador.

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Luke Cage

Luke Cage (Mike Colter) é uma montanha de músculos à prova de balas. E é afro-americano. O que podia ser apenas um pormenor (apesar de nunca ser apenas isso) dá o mote, nas mãos do produtor Cheo Hodari Coker, para uma crítica ao racismo sistémico nos Estados Unidos e uma celebração da cultura negra americana. Teve apenas duas temporadas, mas deixou saudades.

Os Agentes S.H.I.E.L.D

A primeira série televisiva do Universo Cinematográfico da Marvel durou sete temporadas. Criada por Joss Whedon, o realizador das primeiras duas fitas dos Vingadores, com o seu irmão Jed Whedon e Maurissa Tancharoen, era protagonizada por Clark Gregg, no papel de Phil Coulson, um agente da S.H.I.E.L.D. que apareceu em vários filmes dos primórdios do UCM. Ao longo dos anos, foram introduzidos diversos heróis e vilões dos comics e os acontecimentos dos filmes influenciaram directamente o desenrolar da história.

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Os Defensores

Demolidor + Jessica Jones + Luke Cage + Punho de Ferro = Os Defensores. Eis a fórmula, inspirada no sucesso de Os Vingadores, por detrás de uma das melhores séries do Universo Cinematográfico da Marvel, protagonizada por quatro heróis que mantêm uma relação de proximidade com as populações que defendem. Os vilões de serviço são os ninjas da Mão, os antagonistas de Demolidor e Punho de Ferro. Douglas Petrie e Marco Ramirez produzem.

O Justiceiro

Foi depois do sucesso na segunda temporada de Demolidor que Frank Castle ganhou espaço para uma série própria na Netflix. Antes, Jon Bernthal deu vida a Castle, um ex-fuzileiro que vagueava por Nova Iorque à procura de vingar a morte da família. E em O Justiceiro vê-se envolvido numa conspiração em que todos o querem morto. Violento e cruel, ele é um anti-herói, um homem sofrido que é uma máquina de matar, mas que distingue o bem do mal.

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Punho de Ferro

É um tiro, ou melhor, um murro ao lado. Uma espécie de Arrow em pior, com um jovem milionário que regressa à civilização quando toda a gente o pensava morto. Finn Jones é Danny Rand, o Punho de Ferro, protector de K’un-Lun e inimigo mortal da Mão, nesta série de super-heróis envolta num orientalismo ambíguo. Melhorou um pouco na segunda temporada, mas foi o pior fruto da relação da Marvel com a Netflix.

WandaVision

Concebida por Jac Schaeffer, realizada por Matt Shakman e protagonizada por Elizabeth Olsen (Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate) e Paul Bettany (Vision, ou Visão), WandaVision é uma sitcom psicadélica, constantemente a piscar o olho aos clássicos do género e às histórias de quadradinhos. A acção passa-se depois do final de Vingadores: Endgame (2019) e marca o início de uma nova era.

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O Falcão e o Soldado do Inverno

Após os eventos de Vingadores: Endgame, Sam Wilson (Anthony Mackie) e Bucky Barnes (Sebastian Stan) tentam lidar com as sombras do passado e com as novas responsabilidades no mundo pós-Capitão América, depois de Steve Rogers ter-se afastado deste papel. A série mistura acção de alta intensidade com uma análise profunda das questões de identidade, legado e justiça. 

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Loki

Não é só por esta série ter o nome de um dos personagens mais amados da Marvel (Loki, interpretado por Tom Hiddleston) que se tornou um grande sucesso. Loki brilha pelo seu argumento inteligente e emocional, que mistura viagens no tempo, multiverso e profundas questões existenciais. A série não só explora o crescimento do próprio Deus da Mentira, mas também apresenta uma dinâmica única entre ele e o agente Mobius, interpretado por Owen Wilson, cujas interpretações se complementam na perfeição. 

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E Se...?  

A série de banda desenhada que inspira esta série ocupa um espaço especial no coração dos fãs pelos originais e criativos cenários que costumam apresentar. No entanto, esta série é uma autêntica oportunidade desperdiçada. Com o conceito de explorar realidades alternativas do universo Marvel, E Se...? apresenta versões intrigantes e inesperadas dos heróis, mas falha em explorar o seu potencial, com narrativas que, por vezes, parecem mais convenientes do que inovadoras. Apesar do estilo visual único, a série perde o impacto que poderia ter sido maior. 

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Hawkeye – Gavião Arqueiro

Às vezes, menos é mais. Esta pequena e deliciosa série da Marvel funciona como um conto de Natal entre Clint Barton (Jeremy Renner) e a jovem Kate Bishop (Hailee Steinfeld), que se vê envolvida com um misterioso grupo criminoso. Entre laços familiares, redenção e muita acção, Hawkeye mantém o tom leve e divertido, com uma pitada de nostalgia. Esta série assume uma especial importância porque serviu para introduzir Kate Bishop, que vai ser uma das peças chave do futuro deste universo cinematográfico. 

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Moon Knight: Cavaleiro da Lua 

Naquela que é uma das apostas mais bizarras e surreais da Marvel, Oscar Isaac dá vida a Steven Grant, um homem atormentado por apagões e memórias de outra vida. Quando descobre sofrer de transtorno dissociativo de identidade e partilhar o corpo com Marc Spector, um mercenário ligado ao deus egípcio Khonshu, este vê-se envolvido numa conspiração mística. Com Ethan Hawke no elenco, como vilão a série mistura acção brutal, mitologia e psicologia numa narrativa alucinante. 

Ms. Marvel  

Iman Vellani, no seu primeiro papel, dá vida a Kamala Khan, uma jovem sonhadora e fã de super-heróis, especialmente, da Capitã Marvel, Carol Denvers (interpretada por Brie Larson), que descobre ter poderes misteriosos. Entre a escola, a família e a nova identidade secreta, a adolescente aprende a lidar com responsabilidades inesperadas enquanto desvenda a origem das suas habilidades. Esta série foi uma aposta da Marvel num universo e estética mais jovem e vibrante, misturando acção, cultura sul-asiática e muçulmana, e muita imaginação. 

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She-Hulk: A Advogada 

Jennifer Walters (Tatiana Maslany) é uma advogada brilhante que tenta equilibrar a vida profissional com um pequeno detalhe: ela consegue transforma-se numa Hulk com mais de dois metros. Entre casos jurídicos bizarros, heróis convidados e muito humor, a série traz uma abordagem leve e meta-referencial ao universo Marvel, sem esquecer a acção e o carisma da protagonista. 

Invasão Secreta 

Nick Fury (Samuel L. Jackson) descobre uma infiltração secreta de Skrulls na Terra, colocando a humanidade à beira do caos. Com aliados incertos e inimigos escondidos em plena vista, Fury junta-se a Talos (Ben Mendelsohn) numa corrida contra o tempo para travar a conspiração. Entre espionagem, traições e reviravoltas, esta série do universo Marvel traz um tom mais sombrio e político, onde ninguém é quem parece ser. Apesar de a série ter sido mal recebida pela crítica, esta dinâmica, com a invasão dos Skrulls, terá um importante futuro no universo da Marvel.  

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Echo

Alaqua Cox regressa ao papel de Maya Lopez, personagem que fez a sua estreia em Hawkeye e cujo alter-ego dá nome a esta série. De regresso à sua cidade natal, Maya tenta escapar ao passado violento ligado a Wilson Fisk, o Rei do Crime. Mas a exímia lutadora e criminosa reformada não consegue fugir às suas origens. Entre conflitos internos e embates com velhos inimigos, a série traz uma abordagem mais crua e realista ao universo Marvel, enquanto mergulha na cultura nativa americana. 

Foi Sempre a Agatha

Kathryn Hahn volta ao papel de Agatha Harkness, após ter interpretado a poderosa bruxa na popular série WandaVision (2021). Nesta minissérie e spin-off, Harkness está sem poderes e é ajudada por um adolescente gótico que a ajuda a livrar-se de um malévolo feitiço. É na lendária Witches Road que encontram um conjunto de desafios que, uma vez ultrapassados, recompensam uma bruxa com aquilo de que necessita. Agatha e o misterioso adolescente reúnem um novo clã para enfrentar as provações. Tal como em WandaVision, a criadora é Jac Schaeffer, que desta vez também realiza o primeiro episódio. 

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Demolidor: Nascer de Novo

Charlie Cox regressa ao papel de Demolidor (Daredevil no original), o super-herói da Marvel que tem interpretado desde 2017, com destaque para a série da Netflix que decorreu entre 2015 e 2018 e que entretanto pode ser vista no Disney+. Assim como esta aventura do vigilante de Hell’s Kitchen também conhecido como Matt Murdock. De tom sombrio, a nova produção explora mais a fundo a vida pessoal de Murdock e marca ainda o regresso de Vincent D’Onofrio como Wilson Fisk, o rei do crime. 

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