George Clooney in The Ides of March

Os melhores filmes com (e de) George Clooney

'Suburbicon', o novo filme do actor e realizador, já está nos cinemas. Recordamos aqui oito dos seus melhores papéis

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Policiais, filmes de guerra, de FC, comédias, dramas: George Clooney está em casa em todos os géneros e também se aventura na realização com sucesso.

+ Leia a crítica a Suburbicon

Os melhores filmes com (e de) George Clooney

‘Romance Perigoso’, de Steven Soderbergh (1998)

George Clooney interpreta, nesta excelente adaptação de um livro de Elmore Leonard, um ladrão de bancos que foge da cadeia e durante a evasão rapta uma xerife (Jennifer Lopez), que mais tarde é enviada para o capturar a ele e ao seu parceiro (Ving Rhames). Steven Soderbergh tira o máximo partido da boa reacção química entre Clooney e Lopez e combina acção, suspense, romance, sensualidade e humor nas doses exactas.

‘Três Reis’, de David O. Russell (1999)

Um filme de guerra dobrado de comédia negra e passado na primeira Guerra do Golfo, onde George Clooney mostra que as roupagens de anti-herói (ou, se quisermos, de herói muito, muito relutante) lhe servem mesmo bem. O actor personifica aqui um de três soldados americanos (Ice Cube e Mark Wahlberg são os outros dois) que decidem roubar um tesouro por sua vez roubado por Saddam Hussein quando da invasão do Kuwait, mas são postos perante a obrigação de proteger civis iraquianos anti-regime ou em fuga dos combates.

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‘Confissões de uma Mente Perigosa’, de George Clooney (2002)

O primeiro filme de Clooney enquanto realizador é uma pérola de excentricidade, parte fita de espionagem de Guerra Fria, parte comédia paranóica, adaptando o livro biográfico do apresentador de televisão Chuck Barris, que alegadamente foi também um assassino profissional pago pela CIA. Clooney consta do elenco, ao lado de Sam Rockwell (no papel de Barris), Julia Roberts, Drew Barrymore e Rutger Hauer.

‘Nas Nuvens’, de Jason Reitman (2009)

A crise económica é o pano de fundo desta fita de Jason Reitman, em que Clooney interpreta Ryan Bingham, um homem cuja profissão é viajar por todos os estados dos EUA a despedir pessoas da forma mais diplomática, suave e "humana" possível. Bingham é um homem solitário e totalmente dedicado ao seu trabalho. Nem o filme, nem Clooney, fazem dele um estereótipo pronto-a-odiar, o que enriquece a caracterização da personagem e lhe confere mais realismo.

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‘Nos Idos de Março’, de George Clooney (2011)

O melhor filme feito por Clooney enquanto realizador, e que também interpreta. É a adaptação da peça Farragut North, de Beau Willimon, co-autor do argumento, com Clooney e Grant Heslov. Ryan Gosling faz o director-adjunto de campanha do senador aparentemente impoluto personificado por George Clooney, que concorre contra outro político pela nomeação a candidato a Presidente dos EUA pelos Democratas. Um olhar desencantado sobre a política, os seus jogos de bastidores e os seus falsos ídolos.

‘Os Descendentes’, de Alexander Payne (2011)

Uma brilhante comédia dramática passada no Havai, sobre heranças, partilhas, descendências, o espírito de família e a importância e o valor da continuidade do legado familiar. George Clooney é um advogado cuja mulher fica em coma depois de um acidente de barco, e que além de cuidar das duas filhas problemáticas, tem de gerir uma enorme e valiosa propriedade pertencente à família. Vários membros da qual, necessitados de dinheiro, o pressionam para a vender.

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‘Gravidade’, de Alfonso Cuarón (2013)

George Clooney desempenha aqui o papel de um astronauta veterano na sua última missão, e Sandra Bullock o de uma médica a estrear-se no espaço. Ambos ficam à deriva no cosmos. depois de a sua nave ter sido destruída por um satélite russo em fim de vida. O par vai então tentar alcançar uma estação espacial chinesa a 100 quilómetros de distância. Um soberbo filme de ficção científica “realista”, com Clooney e Bullock muito bons em personagens esmagados pela imensidão sideral e divididos entre o desespero e a esperança.

‘Salvé, César!’, de Ethan e Joel Coen (2016)

Uma sátira dos irmãos Coen à Hollywood dos anos 50, em que George Clooney apela à sua veia – geralmente muito subaproveitada — de actor cómico para personificar um galã irremediavelmente bronco que é raptado por um grupo de argumentistas comunistas, quando estava a filmar uma superprodução bíblica na qual faz de nobre romano. Josh Brolin é o faz-tudo do estúdio que tem que arranjar o dinheiro para pagar o resgate, e impedir que a notícia chegue aos ouvidos da imprensa.

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