A Ponte
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Dez séries nórdicas policiais indispensáveis

Na semana da estreia de "A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha", adaptado do quarto livro da série "Millenium", agora escrito por David Lagercrantz, propomos uma dezena de séries nórdicas policiais de referência

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Os anglo-saxónicos chamam-lhe "Scandi noir", expressão que define tanto a literatura policial que se escreve nos países escandinavos, como as séries de televisão e as fitas pertencentes ao mesmo género, várias delas, aliás, adaptadas de alguns desses livros. Entre essas séries estão clássicos como Wallander ou Beck, bem como outras mais recentes. Algumas delas têm sido vistas na televisão portuguesa, a maior parte na RTP2. É o caso da norueguesa Operação Abutres, da finlandesa A Fronteira ou de A Ponte, co-produzida pela Suécia, Dinamarca e Alemanha. Escolhemos uma dezena entre as melhores e mais conhecidas séries nórdicas policiais.

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Dez séries nórdicas policias indispensáveis

"Wallander"

Esta série adaptada dos livros policiais do escritor sueco Henning Mankell é talvez a mais conhecida em todo o mundo, de entre as muitas de produção escandinava. Krister Henriksson interpreta o inspector Kurt Wallander, que juntamente com a filha Linda, vive na cidade de Ystad e tal como ela, trabalha na polícia local. Wallander tem um estilo de vida desleixado, alimenta-se mal e bebe em excesso, adora ópera, não é muito querido pelos colegas nem pelos seus superiores e envolve-se emocionalmente nos casos que investiga. Kenneth Branagh personificou Wallander na versão inglesa da série.

"A Ponte"

Uma co-produção entre a Suécia, a Dinamarca e a Alemanha, A Ponte explora, em termos de thriller, a rivalidade e a animosidade histórica e cultural existente entre suecos e dinamarqueses. Duas metades de corpos de mulheres, um torso pertencente a uma política sueca, e as pernas de uma prostituta dinamarquesa, aparecem unidas no meio da ponte que liga as cidades de Copenhaga e de Malmo. Uma polícia sueca e um polícia dinamarquês são encarregues de investigar o caso. A série teve um remake americano, outro franco-britânico, um russo e outro asiático, co-produzido pela Malásia e por Singapura.

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"Crónica de um Assassinato"

A Dinamarca juntou-se à Suécia, à Noruega e à Alemanha para produzir esta série policial que tem como heroína a detective Sarah Lund, da polícia dinamarquesa, que está prestes a deixar o seu país para ir viver na Suécia. Mas o assassinato de uma rapariga dá origem e uma investigação em larga escala, e Sarah não resiste a adiar os seus planos e a envolver-se nela. E o primeiro grande suspeito é um político que se candidatou a presidente da Câmara Municipal de Copenhaga.

"Operação Abutres"

Peter Veraas é um ambicioso jornalista de um dos diários de referência noruegueses e está a investigar um caso de fraude financeira em grande escala, envolvendo políticos, pessoas ligadas à alta finança e até à comunicação social, usando documentos fornecidos por uma fonte anónima. Descobre então que as provas apontam para o seu próprio irmão, que se suicida quando outra publicação divulga a história antes do jornal de Veraas. Operação Abutres combina o policial, o drama de família e a narrativa de investigação jornalística.

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"Jordskott"

Originária da Suécia, esta série tem como personagem principal uma inspectora da polícia cuja filha morreu afogada. O corpo nunca foi encontrado. Sete anos depois da tragédia, a inspectora, que desconfia que alguém foi responsável pelo afogamento da criança, tem a notícia do desaparecimento de um menino na mesma floresta da sua terra natal em que a filha morreu, vai para o terreno procurar uma ligação entre os dois casos e descobre que ambos estão relacionados com a acção de forças sinistras.

"Beck"

O comissário Martin Beck, da polícia sueca, e o seu excêntrico parceiro Gunvald Larsson, formam a dupla de heróis desta popularíssima série, no ar desde 1997 e baseada nos livros de Maj Sjowall e Per Wahloo. Beck e Larsson vivem e trabalham em Estocolmo, e os casos que investigam são muito variados, podendo dizer respeito a crimes com características corriqueiras e convencionais, até outros mais macabros e insólitos, como o que envolve uma série de crimes no metropolitano da capital sueca em que os cadáveres aparecem todos decapitados.

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"A Fronteira"

Proveniente da Finlândia, A Fronteira centra-se em Kari Sorjonen, um dos mais respeitados e competentes investigadores da polícia finlandesa, que após a mulher ter sobrevivido a um cancro no cérebro, muda-se com a família para uma pequena cidade perto da fronteira com a Rússia, com as funções de chefe da polícia local. Mas em vez de uma vida mais tranquila e banal, Sorjonen vai ser posto perante uma sucessão de casos de homicídio, bem como um assassínio em série que assola a comunidade local.

"Encurralados"

Não podia faltar nesta lista uma série feita na Islândia. Um ferry vindo da Dinamarca fica retido numa pequena cidade islandesa devido a uma violenta tempestade, que deixa também a única estrada intransitável. Entretanto, o corpo mutilado de um homem assassinado horas antes é recolhido no mar. Andri Olafssun, o chefe da polícia local, começa a investigar. E tem que apanhar o culpado antes que o tempo melhore, a estrada abra e o ferry possa partir. O assassino ainda está na cidade e todos são suspeitos, habitantes e passageiros do barco.

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"Saknad"

Eis mais uma série policial feita na Suécia em que uma mulher é a personagem principal. Trata-se de Maja Silver, a superintendente da polícia de uma grande cidade sueca, que vai visitar a filha na vila em que nasceu e onde esta escolheu morar. Lá chegada, dá-se um terrível acontecimento que deixa a pequena e muito religiosa comunidade paralisada de medo. Saknad tem o pormenor de contar no elenco com alguns actores que entraram nos derradeiros filmes de Ingmar Bergman, caso de Julia Dufvenius.

"A Teia"

Inger Vik é uma psicóloga e profiler sueca que já trabalhou para o FBI, tem uma filha autista e vive em Estocolmo. Em plana época natalícia, Inger vê-se envolvida, com a filha, na investigação de uma série de assassínios perturbadores, através dos quais trava conhecimento com o detective Ingvar Nymann, da Polícia Nacional Sueca. A psicóloga descobre que os assassinatos, aparentemente sem relação uns com os outros, afinal foram cometidos por uma única pessoa, e ela e Nymann começam a persegui-lo.

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