★★★☆☆
Com apenas quatro episódios de 20 minutos cada, esta série norueguesa estreada na Filmin quase podia ser um capítulo de ‘Black Mirror’.
★☆☆☆☆
“From the World of John Wick”, lê-se no título secundário de The Continental (Amazon Prime Video), uma prequel dos filmes com Keanu Reeves no papel do título. Só que The Continental tem várias coisas do dito mundo – o hotel dos criminosos, a versão jovem do seu proprietário, Winston Scott (Ian McShane nas fitas, Colin Woodell na presente série), Charon, o futuro porteiro (o falecido Lance Reddick no cinema, Ayomide Adegun aqui), mas falta-lhe o essencial: o John Wick de Keanu Reeves, porque esta “história de origens” é a primeira de uma série criada em streaming e no cinema (o próximo título, Ballerina, com Ana de Armas, será um filme) para capitalizar no imenso sucesso do quarteto de filmes sobre aquele e expandi-lo, só que sobre outras personagens que não a dele.
Além de não ter John Wick, The Continental também é falha da exuberância e estilização visual, da ultra-violência meticulosa e elegantemente coreografada, e da dimensão descaradamente barroca e absurda do mundo em que a acção dos filmes se passa. A série acontece numa Nova Iorque dos anos 70 a pingar de lúgubre e recriada com efeitos digitais de forma nada convincente (o recurso a uma banda sonora repleta de canções conhecidas da época também pouco adianta), e que conta como Winston Scott conquistou o hotel ao seu anterior dono e antigo mentor, Cormac O’Connor (Mel Gibson a tentar fazer o que pode com uma personagem de vilão sádico do mais básico), e ao mesmo tempo se vingou dele pelo assassinato do seu irmão. Em tudo, mas tudo, The Continental (que tem apenas três episódios, mas cada um deles com a duração de uma longa-metragem, e o enredo só começa a carburar a sério lá para o início do segundo) é muito menor, mais grosseira e mais atabalhoada do que as fitas de onde brotou. Não apetece ficar muito tempo no átrio deste hotel, e muito menos fazer lá reserva.
★★★☆☆
Com apenas quatro episódios de 20 minutos cada, esta série norueguesa estreada na Filmin quase podia ser um capítulo de ‘Black Mirror’.
★★★☆☆
O realizador e o argumentista Ed Solomon demonstram nesta produção para a HBO Max um fôlego narrativo cada vez mais raro.
★★☆☆☆
A corda da plausibilidade é esticada até ao limite, na adaptação da Prime Video. Será que os argumentistas conseguem atar todas as pontas soltas na segunda temporada?
★★☆☆☆
As vítimas da insensibilidade, da ganância e da amoralidade da família Sackler, e da trágica razia do OxyContin, mereciam mais e melhor do que a nova série da Netflix.
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