E ainda hoje este hotel de cinco estrelas guarda nos registos aquela vez que recebeu Hillary Clinton durante uma visita à cidade. Nada que nos espante, agora que sabemos que a postura discreta – tanto quanto se pode esperar de um gigante com 24 pisos – é só uma manobra de distracção para esconder o interior, que arranca suspiros logo à entrada no lobby de mármore que também serve de galeria de arte a artistas nacionais e estrangeiros. A localização afastada dos centros turísticos justifica a carteira de clientes de alto gabarito, os mesmos que procuram viver o espírito cosmopolita da cidade mantendo distância das multidões. Os 518 quartos são sóbrios e funcionais e igualam tanto a procura executiva, com todo o tipo de parafernália necessária a uma estadia de negócios (o wifi é gratuito), como a de lazer, que inevitavelmente obriga a sair do casulo para explorar as áreas comuns do hotel. O Longevity Spa, com circuito de hidroterapia, centro de beleza e bem-estar e ginásio panorâmico, é um dos maiores e mais completos da cidade. Meca do sossego e conforto para hóspedes exigentes, o Corinthia supera-se, também, na oferta gastronómica que, aqui, vem em dose dupla, no restaurante tradicional O Típico, ou na ementa internacional do Sete Colinas. À sexta-feira há música ao vivo no bar Terrace Lounge, de onde se vê, em toda a sua extensão, o Aqueduto das Águas Livres.
Dica Time Out: A 15 minutos a pé, na Av. Duque de Ávila, o Vélocité Café tem bicicletas para alugar e começar a pedalar na ciclovia que percorre o bairro. Aos fins-de-semana há brunch, mas vale a pena a visita ao final do dia para provar as cervejas artesanais da casa. Mais perto, a pouco mais de 500 metros, o Jardim Zoológico de Lisboa, eleito um dos melhores do mundo, é também uma boa opção.