O desenho da calçada artística portuguesa dá o mote. Finos troncos de bambu desenham o passeio de acesso ao hotel, num local onde funcionou em tempos a Metalúrgica Lisbonense.
A estrear está um caminho de acesso à nova ala que dá continuidade ao trabalho que o arquitecto Francisco Aires Mateus e a decoradora Nini Andrade da Silva desenvolveram em todo o hotel. A passagem é feita através de uma galeria de arte e depois da oferta de um clássico cookie americano de boas-vindas (de chocolate e nozes, uma delícia), o cliente é convidado a entrar no elevador, que só sairá do lugar se passar o cartão de acesso ao quarto.
No Fontana Bar, além da carta de cocktails, há saladas, carpaccios, sopas ou mesmo
tagliatelle trufada com frango e amêndoas, uma receita do chef Franz Conde do Hilton
Amsterdam. No pátio exterior do bar há sofás altos de verga com almofadas cheirosas, mesmo ao lado de bambus e de uma cascata que percorre uma parede lateral.
Há dois restaurantes: o Bonsai, que serve pratos da cozinha japonesa contemporânea, e o mediterrânico Saldanha Mar, cuja carta foi desenhada pela chef Paula Carção.As doses são grandes como manda a tradição portuguesa e a apresentação faz mesmo essa homenagem com pratos servidos em tachos. A carta é ainda pontuada com algumas opções italianas, como um penne al carbonara que confirma a generosidade da cozinha em tudo o que vai para a mesa.