O hotel que não se conseguiu decidir entre o charme e a beleza – e escolheu ser ambos (beautiful + boutique = beautique) – deve à coragem de Nini Andrade da Silva o projecto completamente fora da caixa. Nos 50 quartos, a homenagem à natureza presta-se nos painéis com folhas, figos e troncos de árvore, mas na verdade a representação do universo verde está por todo o lado – até na organização do hotel, que escolheu instalar o spa no último piso, contrariando o passo óbvio que seria transformá-lo num terraço ao ar livre. Rooftops é o que mais há em Lisboa, mas spa com boa panorâmica, é coisa mais rara e valiosa.
No restaurante Figu’s, parece que acabámos de entrar numa cidade abandonada na floresta, por bons e maus motivos. Os bons têm a ver com a decoração, que recria troncos das árvores, tem plantas enroladas à volta dos pilares e mobiliário meio futurista e austero; os maus pela falta de movimento ao jantar. Durante o dia a esplanada é muito concorrida, mas parece não haver grandes planos da gerência para fazer o mesmo à noite.
A Time Out diz
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