Na década de 50, quando o turismo em Lisboa não se alargava muito para além do perímetro Baixa-Castelo, ficar no hotel da praça do Martim Moniz, a dois minutos do Rossio, era ficar no centro da animação, no meio de tascas típicas, a dois passos dos teatros e das salas de espectáculos da boémia lisboeta. Em meio século mudou muita coisa na cidade mas o bom nome do Mundial permaneceu intacto. A praça ganhou e perdeu a fama de “mal frequentada” para se transformar num mercado gastronómico de fusão que voltou a animar a vizinhança. Lisboa foi crescendo e o Mundial acompanhou-a sem nunca perder o charme bairrista de outros tempos. Continua a ser o favorito de famílias, excursões e empresas e, por isso, um dos maiores especialistas em dinâmicas de grupo – só assim se explica a gestão tão competente dos 350 quartos. Com uma vista que será provavelmente uma das melhores da cidade, com a colina do Castelo de um lado e a Baixa Pombalina do outro, o bar com esplanada no último piso continua a ser um dos segredos mais bem guardados de Lisboa, onde ainda é possível beber um copo ao fim do dia sem ter de esperar por mesa – coisa rara nestes dias. O restaurante Varanda de Lisboa, digníssimo de seu nome, é rasgado sobre a colina do Castelo e está aberto ao público com uma ementa tradicional portuguesa. Tem parque de estacionamento privativo, cobertura wifi em todo o hotel e pequeno-almoço buffet.
Dica Time Out: Suba até à Mouraria, e procure o Corvo, um café bistrô com esplanada num largo típico do bairro onde vai querer parar para uma focaccia e um copo de vinho. Ao fim-de-semana há brunch até às 17h.