Pode não ser o mais conveniente para conhecer os bairros históricos, mas tem tudo o resto à volta: um centro comercial, padarias, restaurantes, bares, esplanadas, e melhor, o Oceanário e o Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, visitas obrigatórias num roteiro alternativo de Lisboa. Além disso, está a 10 minutos do aeroporto, ideal para aqueles voos chatos de madrugada. Em boa verdade, o Parque das Nações é o lado B da cassete, a música nova de que não se gosta logo à primeira mas que depois não nos sai da cabeça. Pode não ter a história e o romance da cidade antiga, as ruas inclinadas do centro ou a vista para o Castelo, mas tem uma coisa que quase nenhum outro sítio em Lisboa pode oferecer, pelo menos não desta maneira: o Tejo à porta de casa. O Myriad SANA não só aproveita bem essa vantagem como samba na cara das inimigas quando o assunto é a vista para rio, já que o edifício está literalmente em cima da água. A vista, imagine-se, chega a ser desconfortável de tão bonita – as cadeiras de baloiço penduradas na janela dos quartos prestam-se a este tipo de reflexões profundas. A decoração não é discreta nem pretende ser, com a aposta em vermelhos, pretos, brancos e espelhados por todo o lado. Os quartos (186) são mais moderados na selecção cromática, mas o The River Lounge Bar mantém-se fiel ao registo. A carta é tradicional portuguesa com um twist e vale a pena percorrê-la com calma na esplanada sobre o Tejo que, nas noites de Verão, é uma pequena maravilha.
No último piso do hotel, a 143 metros de altura para sermos mais precisos, encontra o Sayana Wellness Spa, com piscina interior panorâmica, ginásio, hammam, jacuzzi e um flutuário para uma experiência de gravidade zero.
Tem estacionamento e há wifi gratuito em todo o hotel.
A Time Out diz
Detalhes
Discover Time Out original video