Desta vez, curiosamente, não há relação entre uma coisa e outra e o nome do hotel é rapidamente explicado pelos azulejos com girassóis que acompanham a escadaria de pedra do edifício. Situado na Rua das Janelas Verdes, perto do Museu Nacional de Arte Antiga, é muito mais do que um hotel com uma fachada bonita. Entre os nove quartos e sete suítes, não há dois iguais. Alguns têm vista para o Tejo, outros estão virados para o pátio interior, mas todos se mantêm fiéis à arquitectura original, com chão em tábua corrida, grandes janelas e tectos trabalhados. O momento “uau” acontece quando se abre a porta da suíte que era a antiga cozinha da casa, com uma lareira enorme e espaço até dizer chega. Mas depois, quando conhecemos a suíte da capela, com as paredes em azulejo e a cama king size, o nosso coração divide-se e ficamos em empate técnico. Não demoramos muito a perceber que o Ramalhete é hotel de duas caras: uma mais clássica, e outra mais moderna. Os espaços exteriores albergam uma simpática piscina aquecida e um par de pequenos terraços e varandas, onde é servido o pequeno-almoço buffet e algumas das especialidades do bar (que, não sendo um restaurante, tem boas opções para refeições dentro de portas).
A Time Out diz
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