Palácios, piscinas e natureza: os melhores Airbnb em Sintra

Se é para passar uns dias em Sintra, então que seja para ficar num autêntico palacete da antiga nobreza. Este edifício histórico de 1899, construído com o estilo romântico francês e decorado de forma clássica — com tectos trabalhados, pinturas na parede, mobiliário de madeira e candeeiros requintados, entre tantos outros detalhes — é perfeito para grupos alargados de amigos ou para famílias que viajem em conjunto. Tem seis suítes, outros tantos quartos, salões espaçosos, áreas de escritório e, claro, uma incrível zona exterior. Inclui uma piscina aquecida e um jardim ideal para relaxar. Além disso, fica próximo do centro da vila e de algumas das principais atrações turísticas da região.

Foi há dez anos que Aline, uma senhora alemã, se apaixonou pela Quinta da Bella Vista, em Sintra, e a comprou para fazer uma forte renovação. “Como a casa era tão grande para morarmos, começámos a pensar no que poderíamos fazer ao espaço, a alugar algumas das instalações e a receber eventos como casamentos.” Hoje, através do Airbnb, tanto disponibilizam quartos individuais como apartamentos ou villas — fica tudo dentro da mesma propriedade, no mesmo complexo. Também é possível arrendar a casa principal, a maior da quinta, que tem quatro quartos e capacidade para dez pessoas com todo o conforto. Com uma decoração clássica, embora o edifício esteja totalmente restaurado, pode ainda desfrutar da incrível piscina, dos terraços e jardins.

Uma casa a três minutos a pé da praia, com um terraço espetacular com vista sobre o mar e a serra. É assim esta habitação na Praia das Maçãs, que tem três quartos e pode receber seis pessoas. É particularmente boa para famílias com miúdos pequenos, tendo em conta não só a proximidade da praia mas também o facto de terem um trampolim no quintal, ao lado da churrasqueira. A casa é de Bruno Ferreira, o anfitrião, que também vive ali, numa zona separada da residência. “É um ótimo sítio para morar, para estar próximo do mar, do surf, das caminhadas. E os hóspedes que aqui vêm querem estar afastados dos grandes centros urbanos. Chegam cá e adoram a vista, cai-lhes literalmente o queixo. Estão na cama e conseguem ver o farol do Cabo da Roca a piscar à noite.”

Com uma piscina destas no meio da Serra de Sintra, difícil vai ser ganhar vontade para deixar a Casa Mafi. Com dois quartos, tem capacidade para receber quatro pessoas, havendo ainda uma sala com cozinha aberta, além de uma espaçosa casa de banho. A habitação é acolhedora e fica entre as praias e a vila de Sintra.

“Retiro” é a palavra-chave para descrever este alojamento. Aquilo que era uma ruína transformou-se, graças a um projecto de arquitectura de Álvaro Siza Vieira, numa casa sofisticada, open space, envidraçada e com vista directa para o mar. Tanto pode acolher um casal como pessoas que procurem passar algum tempo sozinhas — só começou a receber hóspedes em junho. Dispõe de uma sauna, um jardim de quatro mil metros quadrados e existe um portão na propriedade que garante o acesso à falésia. No interior, apenas se encontram quadros vindos de galerias de arte e peças de mobiliário de autor. A habitação é tão discreta que nem se vê da estrada principal, até porque também está integrada na paisagem natural entre a Praia das Maçãs e as Azenhas do Mar.

É no topo da aldeia das Azenhas do Mar, mesmo no penhasco, que ficam as quatro Casitas do Oceano. Todas partilham um grande terraço privativo, de 800 metros quadrados, com uma vista mais do que privilegiada sobre o Atlântico. As pequenas (mas acolhedoras) habitações foram totalmente reconstruídas, cruzando elementos arquitectónicos tipicamente portugueses com design contemporâneo. Têm espaços bastante abertos, tectos altos e um ambiente de tranquilidade, perfeito para desfrutar do pôr do sol.

É junto da famosa Quinta dos Pizões, em Sintra, que fica esta acolhedora (e romântica) casa de campo, onde já foram feitos vários pedidos de casamento, como nos conta a proprietária, a britânica Carole. Ela e a sua família vivem na propriedade desde 2001, sendo que entretanto puseram mãos à obra para uma forte remodelação e começaram, a partir de 2010, a arrendar esta habitação. “Quando a comprámos há mais de 20 anos, já tínhamos a ideia de fazer algo assim, é uma boa forma de viver. As pessoas compreendem mesmo o amor que colocámos naquela casa.” Construída em pedra num jardim com piscina privada, tem um quarto de casal no piso mezanino e uma cozinha saloia mas totalmente equipada. Mais: todo o piso tem aquecimento subterrâneo, algo raro em Portugal e que a torna apetecível mesmo nos meses mais frios. Fica junto do centro histórico de Sintra, mas numa localização super tranquila.

Com pequeno-almoço e serviço de limpeza incluído, estas quatro suítes próximas do Cabo da Roca são um sítio tranquilo para dar mergulhos na piscina, passear no jardim e para ficar hospedado no meio da serra. “Só se ouve os passarinhos, é para quem não quer estar no meio da confusão”, explica Sandra, da empresa que gere a unidade. Cada quarto pode receber duas pessoas e esta suíte tem closet e uma banheira com jacuzzi.

Não há que enganar: a piscina é o grande fator desta quinta. Mas também é uma moradia ótima para famílias ou grupos de amigos, visto que pode acolher 10 hóspedes, que se podem dividir pelos cinco quartos. A habitação conta ainda com uma sala de estar com lareira, cozinha equipada e seis casas de banho, além de uma zona de diversões, como uma mesa de pingue-pongue, e uma área com máquinas de ginásio. As refeições também podem ser tomadas, com todo o conforto, no alpendre da propriedade, que fica numa zona tranquila de pinhal.

Seja um maior ou menor apreciador de vinhos, passar uns dias numa antiga adega histórica do século XVII — que recentemente foi restaurada e transformada numa casa — nunca deixa de ser uma boa ideia. Especialmente quando fica junto do oceano e tem vista para a pitoresca aldeia das Azenhas do Mar, para o Cabo da Roca e para a Ericeira. Com três quartos de casal, pode receber até seis pessoas. O alojamento tem uma ampla sala de estar, jantar e cozinha e, no exterior, pode desfrutar do sol nas espreguiçadeiras. Grande parte das mobílias foram criadas com a madeira que em tempos pertenceu aos barris que guardavam o vinho. O projecto é de Dalila Lobo, portuguesa que, após 50 anos a viver no Canadá, decidiu regressar ao seu país e comprou a antiga ruína para a restaurar. “Fiquei apaixonada quando a vi.”