Havia um par hotéis bem falados internacionalmente, lá isso havia, mas nada que enchesse as medidas. Até que nasceu o Ritz, em 1959, com uma festa de inauguração badalada, com cerca de dois mil convidados, e o requinte dos hotéis franceses na decoração exuberante e no serviço exemplar. O luxo mantém-se e este cinco estrelas ainda é um dos mais concorridos da capital. O “não” é uma palavra quase proibida. O lema é: peça o que quiser que o hotel trata de concretizar. Estragou-se-lhe o tacão do sapato e está com pressa para sair? Não desespere, o problema será resolvido em menos de cinco minutos. Gostava que a mesa do restaurante fosse mais recatada? Não há problema, mexe-se na organização da sala e já está. Isto são coisas que dificilmente encontrará noutro hotel e que tornam o Ritz único na cidade.
O edifício, do premiado arquitecto Pardal Monteiro, é um marco histórico da cidade e lá dentro tem salões com chão de mármore, candelabros imensos, mobília dourada, arranjos de flores que ocupam mesas inteiras e colecções de arte antiga e contemporânea cuja história pode conhecer mais detalhadamente através da app do hotel.
Tem o melhor spa da cidade, com uma piscina interior de 18 metros, mani-pedi com produtos vegan e mais de 700 metros quadrados dedicados à prática desportiva, com ginásio, sauna, banho turco, estúdio de pilates e uma pista exterior de corrida com 400 metros no topo do hotel. Dos 282 quartos e suítes, quase todos têm terraços privados com vista panorâmica para Lisboa e todos, sem excepção, têm as famosas camas Four Seasons, que nunca desiludem na hora de proporcionar aquele sono reparador.
O restaurante Varanda, aberto para um magnífico terraço exterior com vista para o Parque Eduardo VII, é famoso pelo buffet de almoço e também, há que dizê-lo, por ser um dos pontos de encontro favoritos de políticos e celebridades. Ao jantar, a ementa dedica-se às especialidades tradicionais portuguesas. Às quartas e sextas há showcooking de sushi no bar.
Dica Time Out: Desde há uns anos Lisboa ficou famosa pela arte urbana, sendo já uma das grandes referências europeias no que à arte de rua diz respeito – não há guia turístico que não fale nisso e as recomendações são mais do que justas. O hotel organiza visitas guiadas pela capital para conhecer de perto a obra de Vhils ou dos Gémeos. Também há tours fotográficos e artísticos pelo centro histórico.