Foi aí que o Sheraton, aquele que é considerado desde há 40 anos um dos melhores hotéis de luxo do mundo, decidiu estacionar. O gigante de 91 metros esconde lá dentro um dos serviços mais atenciosos e eficientes de que há memória (até tem serviço médico à disposição) e 369 quartos que nos fazem querer mudar para lá de malas e bagagens. Nem sequer estamos a falar das dez suítes executivas, com áreas mais generosas que muitos apartamentos em Lisboa, só mesmo dos quartos standard, onde somos sucessivamente arrebatados pelo rigor da decoração e comodidades de luxo, como os LCD Bang & Olufsen, casas de banho de mármore com banheira e camas absolutamente maravilhosas sob a alçada da marca exclusiva do hotel Sheraton, Sweet Sleeper. Só os Club Room têm pequeno-almoço incluído, wifi gratuito e acesso a um lounge panorâmico com serviço de bar e refeições ligeiras que, suspeitamos, deve ser onde as pessoas importantes se escondem das multidões. Nos outros quartos, o pequeno-almoço buffet (que é quase um almoço fora de horas, pela variedade absurda de pratos quentes e frios) custa 23€ e o acesso à internet custa 15€ durante 24 horas – nas áreas públicas é gratuito. Há spa com tratamentos de aromaterapia, um fitness center aberto 24 horas e, cereja no topo do bolo, personal training fora de portas que promete uma visita guiada pela cidade num circuito de corrida acompanhado.
Para comer, há duas opções igualmente sedutoras e difíceis de desempatar. No restaurante Panorama servem-se pratos de fusão com vista sobre Lisboa, enquanto o Lobby Bistro, no piso térreo, está aberto todo o dia com uma ementa apostada na cozinha tradicional portuguesa. Na dúvida, a viagem de elevador do rés-do-chão ao terraço dar-lhe-á tempo para decidir. Se quiser beber um copo, o bar panorâmico tem uma carta de gins interminável e alguns pratos de sushi para acompanhar. Lá em baixo, no Lobby Bar, há cervejas artesanais, uma boa garrafeira e petiscos.