Entretanto a economia virou e esse intercâmbio empresarial deixou de ser tão frequente – no entanto ainda é o elemento que nos faz considerar este hotel como o destino perfeito para empresários e investidores de passagem por Lisboa. É o primeiro hotel da marca angolana em Portugal mas é bem provável que não seja o último. A localização foi escolhida a dedo, num dos bairros tradicionais mais ricos de Lisboa, com uma rede invejável de serviços à volta e o Museu da Gulbenkian (que esconde um dos jardins mais bonitos da cidade) a dois minutos a pé. A decoração dos 105 quartos não tem nada de particularmente emocionante mas o restaurante é uma boa surpresa: o espaço é charmoso e agradável, com a cozinha aberta para a sala e a comida a viajar entre as especialidades portuguesas e a cozinha internacional. O bar está no último piso e tem um terraço exterior e outro coberto. Há um pequeno ginásio e várias salas de reuniões e conferências, não fosse este um hotel amigo de quem trabalha.
Dica Time Out: Quando lhe disserem que as Avenidas Novas estão longe do centro, que não é boa escolha para conhecer Lisboa, não ligue. Poder acordar a um sábado de manhã e passear pelo bairro sem encontrões, tomar café numa esplanada francesa ou brunchar num café de charme sem ter de esperar meia hora por mesa é um luxo e vale a sugestão. O centro histórico não fica assim tão longe, são apenas 20 minutos a pé, e também vale a pena conhecer as caras de outros bairros típicos da cidade. Na padaria francesa Granier, por exemplo, pode aproveitar a esplanada de esquina para tomar um pequeno-almoço demorado, ou um café matinal enquanto espera que lhe preparem a baguete e a caixa de croissants franceses para o pequeno-almoço.