

A ele juntou-se a namorada, Eveline, holandesa e romancista, e juntos foram desbravando caminho até perceberem que tinham em mãos uma das 700 casas existentes em Portugal desenhadas por Raul Lino na década de 40. A ideia que inicialmente tinham de lixar a pedra da fachada foi imediatamente abandonada e o projecto foi retomado com o compromisso de preservar a traça original.
Mexer no mínimo indispensável, aproveitar o máximo possível, “em caso de dúvida pintar sempre de branco” e não meter arquitectos nem designers de interiores ao barulho foram as regras de ouro.