Em 1896 (não adormeça já), Augusto Vitor dos Santos, advogado, contratou Manuel Correia Júnior, construtor, para edificar este seu lar onde viveu até 1921. Alguns proprietários mais tarde (Estado do Vaticano incluído) chega em 1943 às mãos do mecenas António Medeiros e Almeida que acaba por transferir para esta casa toda a sua coleção de artes decorativas. Ainda em vida, cria a Fundação Medeiros e Almeida (1972) e doa-lhe a casa, a colecção e basicamente todos os seus bens. É esta a génese desta casa-museu aberta ao público em 2001, que inclui uma colecção de arte sacra; 200 relógios de bolso organizados cronologicamente (Sala dos Relógios); terracotas e porcelanas chinesas desde a Dinastia Han (206 a.C- 220 d.C); ou mesmo um altar-mor oriundo do Palácio dos Condes de Burnay em Lisboa.
O museu encerra aos domingos e nos feriados de 1 janeiro, 6ª-feira santa, 1 mai, 24 e 25 dezembro.