1. MAAT
    Fotografia: Arlindo Camacho
  2. Maat open day
    ©DR
  3. MAAT
    Fotografia: Arlindo Camacho

MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

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  • Belém
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A Time Out diz

Projecto da Fundação EDP, o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia aterrou em Belém em 2016, com um projecto marcante, assinado pela britânica Amanda Levete. O edifício tornou-se local de peregrinação por si só, pelo facto de ser um belíssimo novo miradouro sobre o Tejo e sobre a cidade, particularmente apreciado ao pôr do sol.

O MAAT engloba a antiga Central Tejo, uma central termoeléctrica de 1908 – agora chamada MAAT Central –, o novo edifício – a MAAT Gallery – e o jardim que os liga pelas traseiras – o MAAT Garden. Para além das exposições e das atividades temporárias, o museu tem a exposição permanente "A Fábrica da Eletricidade" na Central e as esculturas no espaço exterior, em que se destaca a peça de Pedro Cabrita Reis num cais sobre o Tejo.

Detalhes

Endereço
Central Tejo
Avenida de Brasília
Lisboa
1300-598
Transporte
BUS 714, 727, 751. Eléctrico 15
Preço
11€ (MAAT e Central), cartão MAAT 30€/ano (MAAT e Central)
Horário
Qua-Seg 10.00-19.00

Novidades

Black Ancient Futures

"Foi difícil chegar a um nome para esta exposição", explica Camila Maissune, curadora, juntamente com o director do museu, João Pinharanda, de "Black Ancient Futures", com onze artistas de várias nacionalidades, parte dos quais a expor pela primeira vez em Portugal. "Não queríamos um título com as palavras 'África', 'africano' e 'diáspora'. Não queríamos um nome de quem quer ajustar contas. Queríamos um título esperançoso, de futuro. Sem amnésia sobre o passado, mas a propor novos lugares", continua. A espiritualidade e o misticismo africano, o "Ancient" do título, estão nas obras destes novos artistas que criam narrativas mágicas e de ficção científica, que pensam futuros utópicos e distópicos, propícios a mudanças de pontos de vista, a outros olhares.  Baloji, April Bey, Jeannette Ehlers, Lungiswa Gqunta, Evan Ifekoya, Kiluanji Kia Henda, Nolan Oswald Dennis, Gabriel Massan, Jota Mombaça, Sandra Mujinga e Tabita Rezaire são os artistas participantes na exposição, com propostas que vão dos mundos criados por Gabriel Massan (Brasil) em instalações/ videojogos de narrativa colaborativa, ao novo olhar sobre o mausoléu de Agostinho Neto, em Luanda, trazido por Kiluanji Kia Henda (Angola) – na instalação Icarus 13, o mausoléu/ foguetão é também metáfora para os movimentos de independência, para as novas nações e para a guerra civil, ficção científica que conta a história de uma primeira viagem ao sol documentada com fotografias (que na realidade são de outras coisas). MAAT....

Gestos

No espaço Cinzeiro 8, também na antiga central energética, o MAAT inaugura "Gestos", um conjunto de pequenos filmes que marca o regresso da artista portuguesa, fixada em Paris, ao calendário lisboeta. Mais do que instalações, Ana Léon chama "envolvimentos" às fitas agora exibidas ininterruptamente – até 2 de Junho – em seis salas escuras e isoladas, para que imagens e sons não se contaminem.

Transe

No edifício da antiga Central Tejo, o MAAT recebe o artista português Rui Moreira, com uma antologia que percorre mais de duas décadas de carreira. Um corpo de trabalho composto por pintura e desenho, resultado de referências cinematográficas e literárias, mas também com raízes no folclore transmontano e nas muitas viagens que tem feito à volta do globo. A 6 de Maio, Rui Moreira dará uma aula de 12 horas no museu, momento em que falará da sua prática e da importância do estado de transe no seu trabalho. A exposição fica no MAAT até 2 de Junho.

Carrinhos solares

Será que a luz do sol pode ser transformada em movimento? O objecivo desta oficina para crianças entre os seis e os 12 anos é construir um carro movido a energia solar e conduzi-lo numa corrida emocionante. Quem sairá vencedor?
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