museu do aljube, lisboa
©José Frade

Museu do Aljube

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A Time Out diz

Entender a ditadura de Salazar é também saber como funcionava o serviço de informações, ler despachos da censura e mergulhar no 3D de uma reunião clandestina, com panfletos escritos numa máquina de escrever protegida por madeira, para abafar o som das teclas. Não faltam neste museu testemunhos de tortura e episódios que desafiam os “brandos costumes”. Localizado na antiga Cadeia do Aljube, o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade é totalmente dedicado à documentação da luta contra a ditadura em Portugal, entre 1926 e 1974.

Detalhes

Endereço
Rua Augusto Rosa, 42
Lisboa
1100-059
Preço
3€ (grátis domingos e feriados até às 14h para residentes no concelho de Lisboa)
Horário
Ter-Dom 10.00-18.00

Novidades

Arquitectas da Liberdade

"Casas e mulheres têm vínculos imemoriais. Em todo o mundo, a luta pelo direito à habitação foi e é uma luta das mulheres", pode ler-se no descritivo da exposição. No Museu do Aljube, os direitos das mulheres e o direito à habitação cruzam-se em "Arquitectas da Liberdade", um dos 45 projectos apoiados pela 2.ª edição do programa Arte pela Democracia, uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos do 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes. Uma mostra documental debruçada sobre as moradoras, arquitectas e técnicas de serviço social, entre outras, envolvidas na reivindicação por casas dignas. Cronológica, temática e interdisciplinar, a exposição parte das experiências e das histórias de vida.

Antes de ser independência foi luta de libertação

Depois de "Ato (DES)colonial", a mesma sala recebe a exposição "Antes de ser independência foi luta de libertação", em jeito de celebração dos 50 anos das independências dos territórios das ex-colónias portuguesas em África. A exposição resulta de um trabalho que tem sido levado a cabo desde 2021 – a descrição, digitalização e disponibilização de fundos documentais doados ao centro de documentação do Museu do Aljube. Materiais explorados no âmbito de uma exposição que quer reflectir sobre estes processos históricos e que pretende gerar "mais pensamento e acção anticolonial e antirracista, abolicionista de todas as formas de violência", nas palavras de Rita Rato, directora do museu.
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Adeus Pátria e Família

Um percurso de duas horas que nasce da exposição temporária com o mesmo título, que ocupou o Museu do Aljube em 2022, está marcado para dia 26 de Abril. Nesse dia, que é também Dia da Visibilidade Lésbica, o passeio gira em torno das repressões e resistências de diversidade sexual e de género durante a ditadura e após a Revolução. Inscrições através de: inscricoes@museudoaljube.pt.
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